O QUE VI EM FLORIANÓPOLIS
Por
Humberto Pinho da Silva
Estando de veraneio, no Estado
de Santa Catarina (Brasil), cheguei num sábado, cheio de sol radiante e céu
azul profundo, a Florianópolis, cidade onde residem familiares,
Após reconfortante repouso, num
simpático e fresco jardinzinho, resolvi visitar a catedral.
Era no mês de Janeiro; Janeiro
quente e calmoso. O ar estava pesado e surdo; nem ponta de vento corria.
Ao subir os degraus, que dão
acesso à igreja, deparei com duas gentis meninas, que, de abertos sorrisos,
distribuíam jornalzinho, a quem entrava no templo. …
Pensando que se tratava de
oferta de publicação católica ou periódico generalista, gratuito, aceitei um exemplar,
agradecendo a gentileza.
Para meu espanto, ao abri-lo,
verifiquei, que era órgão de seita cristã, que continha, além de artigos
doutrinários, cerradas criticas à Igreja Católica, além de notícias de
falcatruas praticadas por pastores evangélicos, de outras denominações.
Distribuir publicações –
propaganda – de seita, à porta de templos católicos ou evangélicos, é atitude
inclassificável, só praticada por gente repugnante, que ainda não compreendeu o
que é o cristianismo.
Gente que utiliza a fraqueza
espiritual do próximo, para governar-se, e levar vida folgada, à custa da boa-fé
dos simples.
Mas, o que me impressionou
mais, foi que os crentes, que estavam em oração, no templo, além de aceitarem a
publicação, deixavam -na dentro da igreja!...
Os bancos estavam pejados de jornais! …
Se é atrevimento
inclassificável, da seita, que assim procede, também é de reprovar os fieis,
que frequentam o templo, de abandonarem, pelos bancos, jornal, que critica de
modo grosseiro e grotesco, a Igreja que pertencem….
Nenhum comentário:
Postar um comentário