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sábado, 30 de abril de 2016

Como Eça conheceu a Santinha da Arrifana - Por Humberto Pinho da Silva

COMO EÇA CONHECEU A SANTINHA DE ARRIFANA

Por Humberto Pinho da Silva


Ao correr a vista pelas prateleiras, das estantes, da minha pequenina biblioteca, deparei com livrinho de capa acastanhada, encardida pelo tempo e pelo uso, de lombada de percalina vermelha, que pertencera a minha bisavó Júlia.
Trata-se do: “ Catechismo de Doutrina Christã”; com várias orações, organizado pelo Padre Francisco Topp; editado em Friburgo (Alemanha), em 1908.
Ao abri-lo, saltou-me pagela de papel couché, impresso a duas cores, contendo ligeira biografia de Ana de Jesus Maria José de Magalhães, popularmente conhecida por “ Santinha de Arrifana”.
Não sei se o leitor, alguma vez, ouviu falar desta “Santinha”, que tanto impressionou, pela década de setenta, do século XIX, o escritor Eça de Queiroz.
No romance: “ O Crime do Padre Amaro”, Eça, refere-se a ela, dizendo: que as senhoras teciam louvores à “ Santa de Arregaça”; que era, nem mais nem menos a “ Santinha”, que nascera em Arrifana, no ano de 1811. Filha de: José Dias Leite de Resende e de Clara Joaquina.
Estando Eça a veranear no Covo (Oliveira de Azeméis), assentou, com amigos, visitar a “ Santinha de Arrifana”, de quem se dizia viver em grande santidade.
Acompanhou-o, nesse passeio, o Senhor Conde de Resende, amigo íntimo, e futuro cunhado; a Senhora Condessa de Cascais, Dona Maria Isabel de Castro Lemos; o Senhor Marquez de Monfalim; e vários amigos e conhecidos do Senhor Conde de Covo.
Fizeram o percurso a pé. Pelo caminho, Eça, ia inquerindo informações sobre a “ Santinha”, e seu poder taumaturgo.
Chegados a casa de Ana de Jesus, encontraram sacerdote que viera, no intento, de lhe dar a comunhão.
Para assombro de Eça, logo que a hóstia penetrou na boca, a doente elevou-se ligeiramente, perante o espanto de todos os presentes. Duvidoso do que presenciara, o romancista, aproximou-se, mansamente, do leito da enferma; ajustou melhor o monóculo; e passou, cautelosamente, a mão, entre o corpo hirto e o lençol branco da cama.
Havia realmente espaço suficiente, por onde se podia passar, livremente, o braço, sem esforço.
De regresso ao Solar do Covo, Eça não escondia o espanto pelo que vira.
Jamais esqueceu a impressionante levitação, nem as palavras resignadas, proferidas pela Ana de Jesus, mergulhada em atroz sofrimento: “ Faça-se a vontade do Senhor!”
Frase que Dona Eugénia de Melo Breyner da Camara, esposa de D. João da Camara – o “santo” da Junqueira, – sempre proferia, quando as agruras da vida atingia um dos seus.

A “ Santinha de Arrifana”, que fora na juventude pastora, viria a falecer, em imenso sofrimento, três anos depois da visita de Eça, em 1875.

Para o poeta Lenival - Por Davi Paixão

 Para o Poeta Lenival
Autoria:Davi Paixão em 30/abril/2016

Hoje tive o prazer
De conhecer Lenival
Uma excelente pessoa
Um poeta fenomenal
Seu trabalho em nossa região
Tornou-se essencial

Novidades em João Pessoa-PB

 Minds recebe Selo de Excelência em Franchising

Pelo sexto ano consecutivo, a Minds English School, escola de idiomas reconhecida pela sua proposta de aprendizagem rápida e dinâmica, está entre as marcas chanceladas no 26º Selo de Excelência em Franchising (SEF). Este é o maior prêmio de reconhecimento de uma rede pela excelência de seus produtos e serviços, de sua atuação junto aos seus franqueados e ao mercado. 

“Receber este prêmio por seis anos consecutivos mostra que estamos no caminho certo. Estamos felizes e orgulhosos”, comemorou Emerson Pereira, gerente de Marketing da Minds João Pessoa. A escola foi premiada na categoria Sênior, que reúne as redes que operam em franquias há mais cinco anos, que conta com mais de 30 franqueados e está entre as 199 redes chanceladas -  aquelas que conquistaram a mais alta pontuação nos cinco itens que compõem a pesquisa.

Em João Pessoa, a Minds fica na Av. Sen. Rui Carneiro, 250 - Miramar, João Pessoa - PB, 58032-101

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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Noticias do Blog do Planalto - vindo diretamente de Brasilia-DF

Posted: 29 Apr 2016 11:28 AM PDT
Cardozosenado
Cardozo defendeu que a declaração antecipada de votos feriu a lisura do processo na Câmara dos Deputados. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Em defesa da presidenta Dilma Rousseff na comissão do Impeachment no Senado Federal, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse nesta sexta-feira (29) que os diversos problemas do processo na Câmara dos Deputados acabaram trazendo sua nulidade, e que o Senado tem o dever e o poder de analisar essa questão.
Citando a Corte Interamericana de Direitos Humanos, Cardozo lembrou que os deputados não deveriam declarar seus votos antecipadamente, pois isso traria prejuízos à imparcialidade do processo.
“Na Câmara, vários parlamentares declararam que votariam a favor ou contra o impeachment. Havia painel diário nos jornais. Isso fere a imparcialidade estrutural, implica pré-julgamento”, lembrou.
Além disso, o AGU defende que não poderia ter havido orientação partidária nem fechamento de posição política, incluindo ameaça de expulsão de membros do partido. “Houve [essa situação] dos dois lados, mas isso não poderia ter ocorrido”, disse Cardozo, que também criticou as declarações dadas pelos parlamentares. “A maior parte dos parlamentares não disse nada das razões que votaram no processo. Votou-se por tudo, menos pelos fatos do processo.”
Cardozo lamentou a precipitação de se realizar o processo de impeachment antes de que o Tribunal de Contas da União fizesse o julgamento das contas da presidente referentes ao ano de 2015, onde são alegadas as irregularidades.
“Me parece claro que a precipitação em fazer o processo de impeachment sem antes fazer o julgamento das contas da presidente, sem o parecer do TCU, é caracterizador de um desejo político, puramente político do afastamento da presidente, o que é inaceitável no presidencialismo”, avaliou.
Na avaliação do AGU, o Senado não pode aceitar um processo com tantos problemas e, caso o faça, será consumado um golpe. “Que se faça a discussão política, que no momento certo se vá às urnas, mas que não se viole a Constituição e o Estado Democrático de Direito. Porque a se consumar esse processo, não é um impeachment realizado dentro da legitimidade democrática. É um golpe de estado”, afirmou.
Com informações do Portal Brasil
Posted: 29 Apr 2016 10:21 AM PDT
Dilma posa para fotos com médicos estrangeiros. "“Hoje nós chegamos a 18.240 médicos em atividade, em 4.058 municípios e 34 distritos indígenas. Nós sabemos que, ano a ano, as evidências de que o Mais Médicos é um programa que vai se transformando, sobretudo, em política de Estado”, disse ela. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma posa para fotos com médicos do Programa Mais Médicos. “Nós sabemos que, ano a ano, as evidências de que o Mais Médicos é um programa que vai se transformando, sobretudo, em política de Estado”, disse ela. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff assinou, nesta sexta-feira (29), Medida Provisória que permite a prorrogação da permanência de médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros no Programa Mais Médicos. De acordo com a presidenta, a autorização vai garantir a continuidade do atendimento básico de saúde a quase 63 milhões de brasileiros.
A presidenta lembrou que a criação do Mais Médicos, em 2013, tinha a proposta de reparar uma deficiência histórica no país que era a insuficiência de médicos, sobretudo nas regiões mais remotas do Brasil. “Hoje nós chegamos a 18.240 médicos em atividade, em 4.058 municípios e 34 distritos indígenas. Nós sabemos que, ano a ano, as evidências de que o Mais Médicos é um programa que vai se transformando, sobretudo, em política de Estado”, destacou.
Dilma agradeceu o apoio recebido de entidades que contribuíram para a implementação do programa Mais Médicos, como associações de municípios. “Foram agentes que conscientizaram a todos da importância desse programa Mais Médicos ser um programa que nós tivéssemos a coragem de realizar, porque era preciso coragem sim, para fazê-lo. Nós tínhamos pensado muito bem nas consequências [do programa], e elas são muito importantes, porque as consequências estão expressas na saúde da população brasileira, na garantias da atenção básica”, salientou.
Com a prorrogação, a presidenta afirma que o governo vai garantir um horizonte adequado para a atuação dos profissionais que vieram “na primeira hora ajudar o Brasil”. “Tantos êxitos, em menos de três anos, mostram a importância para nós da prorrogação desta medida. Agimos preventivamente para que a saúde do nosso povo continue recebendo atenção necessária e os vazios assistenciais, os vazios onde não se via médico, não voltem a existir. Com essa medida, estamos de olho nos interesses da população”, garantiu a presidenta.
Posted: 29 Apr 2016 08:40 AM PDT
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“A minha luta não é só para manter meu mandato, é para garantir e preservar conquistas históricas da população brasileira”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff em seu discurso. Foto: Roberto Stuckert Filho
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira (29), que se orgulha de ter ampliado os investimentos em programas sociais, como o próprio Mais Médicos. Ela criticou propostas que preveem redução dos investimentos em políticas públicas, como essa. E classificou como ridícula a acusação que sofre no processo de impeachment.
Qualquer um que proponha fazer ajuste fiscal reduzindo direitos da população está propondo um grande retrocesso. Muito pior ainda se ousar eliminar a vinculação obrigatória nos gastos em saúde previstos na emenda 29 da Constituição. Além de rasgar nossa lei maior, fere os direitos básicos do povo brasileiro”, garantiu a presidenta. “Este processo em curso se trata de uma eleição indireta coberta com o manto do impeachment.”
O alerta foi feito durante assinatura de Medida Provisória que permite a prorrogação da permanência de profissionais brasileiros formados no exterior e estrangeiros no Programa Mais Médicos, Segundo Dilma Rousseff, é obrigação de um presidente eleito pela população ampliar direitos básicos, como o acesso a educação e saúde.
Nós ampliamos, sim, os gastos em saúde. A emenda 29 da Constituição tem sido característica de todos os governos nos últimos anos”, explicou.
A presidenta questionou as tentativas de tirar seu mandato e comprometer os importantes avanços sociais conquistados nos últimos anos.
A minha luta não é só para manter meu mandato, é para garantir e preservar conquistas históricas da população brasileira, como é o Mais Médicos, como é o SUS. e para garantir que a democracia tenha um sentido substantivo. Eu tenho clareza que é muito importante que a gente perceba que conquistas sociais, programas de crescimento e ferimento à democracia estão sendo praticados neste momento no Brasil. Acredito que ter clareza disso é algo que nós devemos, para o presente e para o futuro, porque eu tenho certeza que a democracia será sempre o lado certo da história”.
Posted: 29 Apr 2016 06:26 AM PDT
Os municípios com médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros poderão contar com os profissionais por mais até três anos. A medida será adotada a partir desta sexta-feira (29), com a assinatura de Medida Provisória pela presidenta Dilma Rousseff, prorrogando por três anos o prazo que permite a atuação de médicos sem diploma revalidado no Brasil para que continuem atuando no Programa. A MP foi proposta ao governo federal pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) e pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). Para as entidades, é essencial a permanência dos 7 mil médicos graduados fora do Brasil que encerrariam o período de atuação em 2016.
De acordo com a FNP, a ABM e o CNS, muitas cidades dependem dos médicos intercambistas para manter os serviços básicos de saúde à população, e a descontinuidade criaria um caos nas cidades em período eleitoral. Os gestores também consideram que os significativos resultados gerados pela atuação dos profissionais, dos quais 73% são intercambistas, justificam a prorrogação do tempo de atuação. Entre os intercambistas individuais que vêm de mais de 40 países, além dos médicos brasileiros e cubanos, 98% manifestaram o interesse em permanecer no Brasil, segundo pesquisa realizada com o apoio da Universidade de São Paulo e Organização Pan-Americana da Saúde.
O Ministério da Saúde e a prefeitura de São Paulo também assinaram nesta sexta-feira (29) um termo de cooperação (TC). O objetivo é expandir em 160 o número de profissionais do Mais Médicos atuando na capital paulista. Pelo TC, o município ficará responsável por pagar a bolsa-formação dos médicos, além de moradia e alimentação. O Ministério da Saúde é responsável por financiar as bolsas até o limite máximo de profissionais estabelecidos pelo Programa. Caso o município queira exceder, a prefeitura pode assumir os custos. Caberá a pasta selecionar os profissionais, garantir o curso de especialização e realizar a supervisão dos médicos, bem como emitir registros e monitorar o acolhimento dos médicos intercambistas.
O Programa
Criado em 2013, o Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas. Somando com os Residentes em Medicina de Família e Comunidade, esse número chega a 65 milhões de brasileiros beneficiados.
Além do provimento emergencial de médicos, a iniciativa prevê ações voltadas à infraestrutura e expansão da formação médica no país. No eixo de infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde. São mais de R$ 5 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 26 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Já as medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas com o foco na valorização da Atenção Básica e outras áreas prioritárias para o SUS. Destas, já foram autorizadas 5.849 vagas de graduação e 7.782 vagas de residência.

Posted: 29 Apr 2016 06:26 AM PDT
A presidenta Dilma Rousseff assina nesta sexta-feira (29), durante cerimônia no Palácio do Planalto, a Medida Provisória que permite a prorrogação da permanência de médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros no Programa Mais Médicos.
Quando o Programa Mais Médicos foi lançado, em 2013, o número de médicos por habitante no Brasil estava abaixo da média de países vizinhos, dos países com sistemas universais de saúde e dos 34 países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Havia grande concentração de profissionais nas regiões metropolitanas e de maior renda. Mesmo nas grandes cidades, estavam ausentes nas áreas de maior vulnerabilidade.
O programa ampliou a rede de atenção básica e garantiu assistência a mais de 63 milhões de brasileiros que antes não tinham acesso a atendimento médico.
Para Eduardo Tadeu Pereira, presidente da Associação Brasileira de Municípios, o Mais Médicos é o “Bolsa Família” da saúde. “Ele garante o atendimento médico, principalmente nos municípios mais afastados e nas regiões metropolitanas das grandes cidades”, afirma.
O presidente da ABM avalia que a prorrogação do contrato dos profissionais do Mais Médicos assegura o atendimento aos municípios e às pessoas mais necessitadas. “Havia uma preocupação grande entre prefeitos e prefeitas de interrupção do atendimento. A prorrogação dos atuais contratos é a forma do governo garantir a continuação do atendimento, e que os mais pobres continuem tendo atendimento”, diz.
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, diz que o município conseguiu ampliar o acesso ao atendimento básico de saúde para 360 mil pessoas. “Em Porto Alegre, o programa permite o atendimento de 360 mil pessoas da periferia mais pobre da cidade. Se o contrato tivesse sido encerrado seria o caos, porque não teríamos como repor essa mão-de-obra qualificada. A presidenta Dilma está nos dando tranquilidade de que continuará tendo atendimento para a população que mais precisa”, afirma.
Ronald Ferreira dos Santos, do Conselho Nacional de Saúde, vê com preocupação o momento político que o país está atravessando e afirma que não se pode comprometer importantes avanços sociais como o Mais Médicos. “A gente entende que o programa que consegue levar atenção de saúde a mais de 50 milhões de pessoas, quase uma Argentina, não pode, simplesmente por uma turbulência política, uma tentativa de golpe, uma tentativa de ruptura do Estado Democrático de Direito, deixar uma população do tamanho da Argentina desassistida”, disse.

A ingratidão da Espostoa - Por Humberto Pinho da Silva

A INGRATIDÃO DA ESPOSTOA



Por Humberto Pinho da Silva



Quando era menininho, ia, na companhia de minha mãe, para aldeia perdida entre serranias. Ficava em quebrada de serra, que a protegia de ventos frios, e desabridos temporais, que fustigavam desapiedadamente as povoações vizinhas.
Quase todos os verãos abalávamos para Trás-os-Montes, em velhíssimo comboio de amplos bancos de madeira envernizada, que serpenteava as mansas águas do rio Douro.
Nessa recuada época, as águas do rio eram cristalinas e plácidas, e caminhavam tranquilas para a foz. Numa quietude quase absoluta: sem pressa, sem correrias, sem atropelos…
Numa dessas viagens comboianas (como gostava de cactos, e ainda gosto,) levei envasado, um, que comprara na florista da minha rua; e criara-o com esmero e amor, no peitoril da janela de meu quarto.
Meu pai aconselhou-me a levá-lo. Segundo ele, a planta estiolaria e talvez morresse, no pequeníssimo vaso de barro vermelho, onde nascera.
De tanto o ver e cuidar, afeiçoei-me. Falava com ele; acariciava-o com os meus deditos; penteava-o com doçura a branca penugem sedosa; e convenci-me, que ele, de tanto me ver, de tanto o ter abraçado, também nutria por mim, sentimentos de grande ternura.
Replantei-o com carinho, em terra fofa e bem adubada. Todos os dias, logo que o Sol se levantava, visitava-o, dando-lhe os bons-dias; e, pelo anoitecer, quando a tarde calmosa, adormecia, ia vê-lo. Passava, então, largos minutos a cuidá-lo: libertando-o de indesejáveis bichinhos.
Foi em lágrimas que me despedi. Creio que o beijei; e convenci-me que ele, também chorou: pois cobriu-se de gotinhas de orvalho, na manhã da partida.
Quando, no aconchego do meu pequenino quarto, entre alvos lençóis, ouvia a chuva e o vento vergastarem as vidraças, da minha janela; e via, pelas frinchas das portadas de madeira, o clarão azul de raios, que rasgavam a noite negra, rezava, muito baixinho, para que o bom Deus o guardasse, com Sua Mão ou Seus anjos, das intempéries impiedosas.
Para me cativar, meu tio, fez-lhe uma estufa, com sólido telhadinho de colmo, que o defendia de agrestes invernadas.
No ano seguinte, parti ansioso. Não via hora de chegar: para o abraçar e quiçá, beijá-lo.
Para meu espanto, tinha crescido. Estava quase do meu tamanho! … Era, não digo, um cacto adulto, mas adolescente…
Aproximei-me para o abraçar, e logo recuei, com as mãos crivadas de pequeninos e agressivos espinhos.
Ralhei asperamente com ele. Eu, que o cuidara com tanta dedicação; que o amei tanto, fui recebido como estranho, como se fosse malfeitor! …
Olhei-o de frente – e, enquanto retirava, um a um, os espetos que se enterraram na epiderme, pensava com pesar.:
Quando era menina, a minha espostoa, recebia os meus carinhos, com alegria; e retribuía-os, acariciando-me, com os sedosos pelos, a minha mão acalentadora.
Crescera, tornara-se adulta, e considerou que não mais precisava de mim, e recebeu-me com indiferença; com a superioridade de quem tem esteiros sólidos, e não precisa mais de ajuda…
Lembrei-me de narrar a história da espostoa, porque, amiga minha, minhota de coração, e alentejana por casamento, em hora de amargura, contou-me: que casara ainda menina com industrial. E tão menina era, que não poucas vezes, o marido, surpreendeu-a a dançar o Vira, no quarto…Então, corava de vergonha…
Gostava muito de crianças, mas nunca foi abençoada. Dedicou-se de alma e coração ao filho do caseiro da quinta, onde morava.
Queria-lhe tanto, que se alegrava com suas alegrias e chorava quando ele chorava, pelo amor que lhe tinha. Resolveu, então, deixar-lhe a casa, onde vivia, por muito lhe querer.
O menino cresceu. Esqueceu os mimos que receberas; e, indiferente à velhinha entorpecida, que muito lhe queria, abandonou-a na companhia de rude criada, que mal falava o português! …
Minha amiga chorou muito, em segredo. Porque sentimentos e afectos sofrem-se em silêncio, para que o mundo não se ria de quem ainda os tem.
O mesmo acontecera comigo: a espostoa criou espinhos para se defender de inimigos; mas não soube recolhê-los, quando eu, cheio de ternura, e olhos radiantes de amor, a abracei.

Tinha crescido…já não precisava dos meus carinhos…

LBV Comtra Aedes aegypti em Campina Grande-PB

Em Campina Grande, LBV promove caminhada contra o mosquito Aedes aegypti

Dezenas de crianças e adolescentes atendidos pelos programas socioeducacionais da Legião da Boa Vontade (LBV) se reunirão nesta sexta-feira, 29, nos bairros Novo Horizonte e Distrito Industrial, às 15 horas, em uma caminhada de conscientização e combate ao mosquito Aedys aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus.

A iniciativa tem o objetivo de chamar a atenção da comunidade por meio de cartazes produzidos pelas crianças sobre os perigos da proliferação do mosquito e os riscos que eles oferecem à saúde, além de mostrar atitudes simples para eliminar o criadouro do mosquito.

A caminhada terá início no Centro Comunitário de Assistência Social da LBV e seguirá pela Av. João Wallig, passando pelos bairros Novo Horizonte e Distrito Industrial. A ação conta com o apoio do Centro de Zoonoses de Campina Grande. Outras informações, ligar no (83) 3341-1426.

-- 
Jean Carlos
Assessoria de Comunicação LBV
Jornalista - DRT/PB 3651 

Novidades Culturais em João Pessoa-PB

 Fãs participam de sessão especial de Guerra Civil no Cinépolis João Pessoa
 
Fique Ligado agitou a sessão com distribuição de brindes, brincadeiras e divulgação da Ligado Store

A sessão começou às 0h01, mas desde cedo as irmãs Ana Beatriz, 18, e Clara Marques, 14, estavam lá. Elas foram as primeiras da fila para conferir a ação especial promovida pelo site de entretenimento Fique Ligado para o filme Guerra Civil. “Já participei de outras ações do Fique Ligado. Para este filme, acompanhei os spots da Marvel e youtubers e estou com muita expectativa. Acho que todas as pré-estreias devia ser assim, com algo interativo”, disse Ana Beatriz. “Eu também achei ótimo.  Não é só assistir o filme e ir embora. Achei muito animado”, acrescentou Clara.
Elas e outros fãs de Homem de Ferro e o Capitão América puderam participar da ação, que aconteceu antes da pré-estreia na Sala Macro XE, do Cinépolis, no Manaíra Shopping. Com brindes exclusivos da Mulligan Geek Store e Manaçaí, o público, muito animado, participou de quis e brincadeiras com diálogos e imitações referentes ao universo Marvel.

“A ação superou as expectativas. O público já estava no clima do filme e todos estavam muito receptivos. Todo o processo de organização da ação foi excelente”, comentou a editora geral do Fique Ligado, Ingrid Heckler, que lembra que os participantes devem chegar com, pelo menos, meia hora de antecedência.

O público ainda pode conferir no local um stand da Ligado Store, loja do Fique Ligado voltada para o público nerd, que lançou uma estampa exclusiva e limitada em homenagem ao filme, com canecas, camisetas e pôsteres. A Ligado Store pode ser conferida pelo endereço: http://www.ligadostore.com.br/ .

O filme - Os maiores críticos do mundo cinematográfico afirmam: 'Capitão América: Guerra Civil' é o melhor filme já produzido pela divisão de estúdios da Marvel. Dirigido pelos irmãos Anthony e Joe Russo, o filme de 2h30 inclui quase todas as principais figuras do universo cinematográfico da Marvel, com exceção de Hulk e Thor.
A "Guerra civil" dos quadrinhos colocou o Capitão América e o Homem de Ferro em lados opostos de uma lei que obrigava super-heróis a se registrarem com o governo americano.
No filme, Steve Rogers comanda um novo time de Vingadores, mas políticos pressionam para a instalação de uma agência do governo responsável pelos atos do grupo de heróis. A situação divide a equipe, enquanto eles tentam proteger o mundo de um novo vilão.



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quinta-feira, 28 de abril de 2016

A grande fraqueza humana - Por Lenival de Andrade

A grande fraqueza humana
Autor: Lenival de Andrade em 27/12/2015 e 10/01/2016

Entra ano e sai ano e nada muda
Continua a mesma coisa
Nada é feito
Pelos que verdadeiramente precisam
Prometem mundos e fundos
O possivel e o impossivel
Não fazem nada
Não passam de mentiras esfarrapadas
Conversa fiada
Tempo desperdiçado
Jogado fora
Algumas pessoas ridiculas
Querem que sejamos sacos de pancadas
Até sorriem para ironizar
Quando você precisa e procura alguém
Que lhe prometeu isso e aquilo
Fazendo-se de bonzinho
Negam-lhe tudo

Está mais do que provado e comprovado
Nessa grande mentira social
E armada arapuca

Enquanto essa elite sem DEUS dominar,
Nunca ouvirão os humildes

O baiano Caetano Veloso citou que:
Enquanto os homens exercerem seus podres poderes
Irá prevalecer a corrupção maldita

Gilberto Gil completou e definiu
A raça humana como uma podridão

Zé Ramalho disse que mesmo sendo duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais do que receber
Sabe que é dando que se recebe
E é morrendo que se vive para a vida eterna

O Cearense Raimundo Fagner falou que:
Quem é rico mora na praia
Mais quem trabalha nem tem onde morar
Quem não chora dorme com fome
Mas quem tem nome joga prata no ar

O Paraibano Chico César
Mesmo com seu peito Catolaico
Definiu em uma de suas canções Catolé como praça de guerra
E digo que a riqueza atrai amigos
Enquanto a pobreza os selecionará
E o tempo tudo dirá

Novamente Zé Ramalho
Paraibano de Brejo do Cruz
Disse não saber nada do que queria saber

O mineiro rei da MPB Roberto Carlos citou que:
Quem sabe menos das coisas
Sabe muito mais que ele

E eu reconheço que:
Quanto mais estudo e aprendo
Mais não sei de nada
E sempre teremos algo mais a adquirir e a aprender
E digo mais:
Mesmo sendo taxado ridicularmente com calunias e difamações
Não me troco por certos
Que se dizem os sabichões
E como diria o Doutor da Matemática Lenimar Nunes de Andrade:
Na verdade não sabem nem dez por cento do que dizem saber

DEUS tudo pode
Tudo espera
E tudo contempla
Só sei que nada sei

O cantor Léo Jaime nos anos 80
Foi muito feliz quando disse:
Que os melhores momentos da vida não são manchetes do jornal
Completo dizendo que deveriam ser
E que nada mudou

Vindo do exterior,
Ritchie se deu bem no Brasil
E preferiu a menina veneno
Ou a mulher invisivel

Enquanto Erasmo Carlos falou que:
Mesmo  a mulher sendo considerado o sexo frágil
E mesmo sendo forte não chega aos seus pés

O saudoso Tim Maia
Pediu motivos para ir embora

E o Rei do Baião e Artista do Nordeste Luiz Gonzaga
Disse em uma de suas canções que:
Quem é rico anda em burrico
E quem é pobre anda a pé

Às vezes
A começar por mim
Seja sentado
Em pé, ou deitado
Na rede ou na cama
Quero e estou falando
Dessa enorme fraqueza Humana






A carta do chefe Seattle - Por Paiva Netto

A Carta do Chefe Seattle

Paiva Netto


Atendendo a pedidos de leitores que nos acompanham em diversos jornais do país, trago texto que transcrevi na minha série de artigos, publicados no jornal Folha de S.Paulo, durante o ano de 1986. Sei de muitos amigos — do rádio, da imprensa, da televisão, da internet e de defensores da Mãe Natureza — que gostariam de possuir a famosa carta do Chefe Seattle (1787-1866). 
Recebi, em 1986, do jornalista Walter Periotto, então embaixador da LBV, nos Estados Unidos, essa página sobre a qual muita gente já ouviu falar, mas que ainda não teve oportunidade de conhecer. Trazemos hoje, à meditação de todos este documento:

"Quem é dono do céu, do brilho das águas?"
(Tradução do texto considerado autêntico da Carta do Chefe Seattle, que, em 1855, respondeu à proposta dos Estados Unidos de comprar a terra dos índios. O texto procede do UNEP — Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.)
"Como podeis comprar ou vender o céu, a tepidez do chão? A ideia não tem sentido para nós.
"Se não possuímos o frescor do ar ou o brilho da água, como podeis querer comprá-los?
"Qualquer parte desta terra é sagrada para meu povo. Qualquer folha de pinheiro, qualquer praia, a neblina dos bosques sombrios, o brilhante e zumbidor inseto, tudo é sagrado na memória e na experiência de meu povo. A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias do homem vermelho.
"Os mortos do homem branco esquecem a terra de seu nascimento quando vão pervagar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumosas são nossas irmãs; os gamos, os cavalos, a majestosa águia, todos são nossos irmãos. Os picos rochosos, a fragrância dos bosques, a energia vital do pônei e o homem, tudo pertence a uma só família.
"Assim, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossas terras, ele está pedindo muito de nós. O Grande Chefe manda dizer que nos reservará um sítio onde possamos viver confortavelmente por nós mesmos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Se é assim, vamos considerar a sua proposta sobre a compra de nossa terra. Mas tal compra não será fácil, já que esta terra é sagrada para nós.
"A límpida água que percorre os regatos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos ancestrais. Se vos vendermos a terra, tereis de vos lembrar que ela é sagrada, e deveis lembrar a vossos filhos que ela é sagrada, e que qualquer reflexo espectral sobre a superfície dos lagos evoca eventos e fases da vida de meu povo. O marulhar das águas é a voz dos nossos ancestrais. Os rios são nossos irmãos, eles nos saciam a sede. Levam as nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se vendermos nossa terra a vós, deveis vos lembrar e ensinar a vossas crianças que os rios são nossos irmãos, vossos irmãos também, e deveis a partir de então dispensar aos rios a mesma espécie de afeição que dispensais a um irmão.
"Nós sabemos que o homem branco não entende o nosso modo de ser. Para ele um pedaço de terra não se distingue de outro qualquer, pois é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga; depois que a submete a si, que a conquista, ele vai embora, à procura de outro lugar. Deixa atrás de si a sepultura de seus pais e não se importa. Sequestra os filhos da terra e não se importa. A cova de seus pais e a herança de seus filhos, ele as esquece. Trata a sua mãe, a terra, e a seu irmão, o céu, como coisas a serem compradas ou roubadas, como se fossem peles de carneiro ou brilhantes contas sem valor. Seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos. 
"Isso eu não compreendo. Nosso modo de ser é completamente diferente do vosso. A visão de vossas cidades faz doer aos olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e como tal nada possa compreender.
"Nas cidades do homem branco não há um só lugar onde haja silêncio, paz. Um só lugar onde ouvir o farfalhar das folhas na primavera, o zunir das asas de um inseto. Talvez seja porque sou um selvagem e não possa compreender.
"O barulho serve apenas para insultar os ouvidos. E que vida é essa onde o homem não pode ouvir o pio solitário da coruja ou o coaxar das rãs à margem dos charcos à noite? O índio prefere o suave sussurrar do vento esfrolando a superfície das águas do lago, ou a fragrância da brisa, purificada pela chuva do meio-dia ou aromatizada pelo perfume das pinhas.
"O ar é precioso para o homem vermelho, pois dele todos se alimentam. Os animais, as árvores, o homem, todos respiram o mesmo ar. O homem branco parece não se importar com o ar que respira. Como um cadáver em decomposição, ele é insensível ao mau cheiro. Mas, se vos vendermos nossa terra, deveis vos lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar insufla seu espírito em todas as coisas que dele vivem. O ar que nossos avós inspiraram ao primeiro vagido foi o mesmo que lhes recebeu o último suspiro.
"Se vendermos nossa terra a vós, deveis conservá-la à parte, como sagrada, como um lugar onde mesmo um homem branco possa ir sorver a brisa aromatizada pelas flores dos bosques.
"Assim consideraremos vossa proposta de comprar nossa terra. Se nos decidirmos a aceitá-la, imporei uma condição: o homem branco terá de tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
"Sou um selvagem e não compreendo de outro modo. Tenho visto milhares de búfalos a apodrecerem nas pradarias, deixados pelo homem branco que neles atira de um trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante que o búfalo, que nós caçamos apenas para nos manter vivos.
"Que será do homem sem os animais? Se todos os animais desaparecessem, o homem morreria de solidão espiritual. Porque tudo que aconteça aos animais pode afetar os homens. Tudo está relacionado.
"Deveis ensinar a vossos filhos que o chão onde pisam simboliza as cinzas de nossos ancestrais. Para que eles respeitem a terra, ensinai a eles que ela é rica pela vida dos seres de todas as espécies. Ensinai a eles o que ensinamos aos nossos: que a terra é a nossa mãe. Quando o homem cospe sobre a terra, está cuspindo sobre si mesmo.
"De uma coisa temos certeza: a terra não pertence ao homem branco; o homem branco é que pertence à terra. Disso temos certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família. Tudo está associado.
"O que fere a terra fere também os filhos da terra. O homem não tece a teia da vida; é antes um de seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio.
"Mesmo o homem branco, a quem Deus acompanha, e com quem conversa como amigo, não pode fugir a esse destino comum. Talvez, apesar de tudo, sejamos todos irmãos. Nós o veremos. De uma coisa sabemos — e que talvez o homem branco venha a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Podeis pensar hoje que somente vós O possuís, como desejais possuir a terra, mas não podeis. Ele é o Deus do homem e Sua compaixão é igual tanto para o homem branco quanto para o homem vermelho. Esta terra é querida Dele, e ofender a terra é insultar o seu Criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminai a vossa cama, e vos sufocareis numa noite no meio de vossos próprios excrementos.
"Mas no vosso parecer, brilhareis alto, iluminados pela força do Deus que vos trouxe a esta terra e por algum favor especial vos outorgou domínio sobre ela e sobre o homem vermelho. Este destino é um mistério para nós, pois não compreendemos como será no dia em que o último búfalo for dizimado, os cavalos selvagens domesticados, os secretos recantos das florestas invadidos pelo odor do suor de muitos homens e a visão das brilhantes colinas bloqueadas por fios falantes. Onde está o matagal? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. O fim do viver e o início do sobreviver".

Respeitável exemplo

Quanta sabedoria e humanidade no pensamento de um homem considerado selvagem!...
Que elas não falhem nos civilizados, quando enlouquecidos pela cegueira de domínio, a qualquer preço, dos seus semelhantes. 
A Mãe Terra talvez não suporte nossas travessuras de “macacos em loja de louças”.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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Jean Carlos
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