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domingo, 31 de julho de 2016

Brasil sem Democracia

BRASIL SEM DEMOCRACIA
Sobre a campanha movida por setores da mídia e do judiciário para rapidamente condenar o ex-presidente Lula em segunda instância, impedido que ele possa concorrer novamente à presidência da República, o colunista do blog Brasil 247, Emir Sader, adverte:
“Tentar eliminar da vida política o único líder que ainda tem prestigio junto ao povo brasileiro, é tentar dar um derradeiro golpe na legitimação da política brasileira, para abrir espaço para aventureiros golpistas e para salvadores da pátria fascistas".

Por que não passamos da Cepa - Torta? - Por Humberto Pinho da Silva

POR QUE NÃO PASSAMOS DA CEPA -TORTA?



Por Humberto Pinho da Silva



Há duas importantes razões, porque não conseguimos abandonar a “cauda” da Europa:
A primeira: - Deve-se ao facto de nunca se ter estabelecido plano de desenvolvimento. Cada partido, que conquista o poder, é rápido a alterar o que seu antecessor estabeleceu: seja no campo da: saúde, ensino, justiça, e até na economia.
Seria assim tão difícil, traçar linhas mestras de governação, aceites pelos partidos, com assento na Assembleia da Republica?
A segunda: - Talvez tão importante como a primeira –: é diferenciar, de uma vez para sempre, os cargos técnicos, dos políticos; para que, mudando o governo, não mudem as pessoas. Como se a competência dependesse da cor partidária! …
Conheci um homem, que trabalhou numa empresa pública. Era: pontual, dedicado, obediente e zeloso.
Ao verificar, que não havia, na empresa, área comercial, que contactasse os clientes, sugeriu o serviço; e com apoio superior, iniciou a tarefa.
Ia a pé ou de autocarro, a casa de grandes e pequenos clientes; muitas vezes fora da hora de trabalho. Chegou a ser louvado, por essa iniciativa, na imprensa da sua cidade.
Um dia, a Administração, resolveu criar, oficialmente, o serviço. Pensou que seria incorporado ou pelo menos contactado. Nada disso, aconteceu! …Era apartidário…
Para executar melhor as funções, chegou a estagiar no estrangeiro, com o apoio do C.A.
Mais tarde, verificando que havia fugas de receitas, enviou exposição aos superiores.
Após várias alertas infrutíferas, foi chamado pelo chefe imediato, que acumulou, às suas habituais funções, a de fiscalizador.
Nada lucrou, a não ser mais trabalho. Os colegas, diziam, de troça, ao vê-lo atarefado e zeloso: que ainda iria receber uma medalha… de cortiça!...
Todavia, a empresa, embolsou, com esse serviço, largos milhares de contos! … e nunca lhe disse: obrigado.
Entretanto foi envelhecendo… Certa tarde de Inverno, surpreendeu-se: o C.A. louvara-lhe a dedicação, premiando.
Era pelo Natal. Sentiu-se feliz. Finalmente, a empresa, reconhecera o trabalho, de anos de dedicação, e pensou para consigo: “sempre valeu os trinta e tal anos de zelo! …”
Mas… decorrido três meses, o mesmo C.A., que o louvara, afastava-o de todas as funções! …
Admirado, espantado, indagou as razões; responderam-lhe: que não as havia.
Houve necessidade de fazer reestruturação do serviço; e como o lugar, que ocupava, ia usufruir maior salário, passou a ser cobiçado… pelas hostes partidárias! …
Em suma: terminou a carreira profissional, com reforma inferior aos colegas.
Nada vale: competência, dedicação, pontualidade, espírito de sacrifício e zelo. O que importa: é agradar ao chefe imediato, e receber apoio do partido!...
O resto: são ilusões; são cantigas para enganar ingénuos!...
Se ao designado falta-lhe competência – mas é da nossa ideologia, – busca-se-lhe adjunto, para executar as tarefas…É assim que se costuma fazer, na nossa terra.
E enquanto assim se pensar, seremos eternamente, os coitadinhos da Europa; e a juventude, apartidária, não terá outro remédio, senão ir em demanda de outras pátrias, de outros povos, onde haja mais justiça; e em que cada um valha pelo valor e dedicação, e não, pelas ideias políticas, que diz perfilha

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Não se aposente da vida - Por Paiva Netto

Não se aposente da vida
 
Paiva Netto
 
Por ocasião do Dia dos Avós, comemorado em 26/7, recordei-me de minha saudosa vó Laura. Viveu nesta encarnação 99 anos, lúcida, ativa e juvenil. Veio a falecer — vejam vocês o dinamismo dela — alguns dias depois de voltar da feira, e por causa de um acidente quando retornava para casa. Com sua sabedoria, adquirida nos longos embates da vida, ensinava: “Aos que chegam, na sua existência, ao fundo do poço, só resta levantar a cabeça e começar a subir”. Sábias palavras.
 
Por sinal, em palestra que proferi sobre o que é ser jovem, veiculada pela Super RBV de Comunicação (rádio, TV e internet), destaquei esta máxima de Samuel Ullman (1840-1924), a qual muito aprecio: “A juventude não é um tempo de vida, é um estado de espírito”. Por isso, ao ouvir o incentivo que damos ao Jovem de Boa Vontade, o vovô ou a vovó jamais deve sentir-se excluído das nossas atividades. Eu mesmo, com muito gosto, já tenho mais de 70 anos. Há décadas venho dizendo: aposentar-se do trabalho não significa aposentar-se da vida. Ela continua sempre. Portanto, é um erro descartar grandes valores porque estão “em idade avançada”. Descobertas importantíssimas foram feitas por homens e mulheres quando ultrapassavam os 60 ou 70 anos. É preciso, pois, aliar ao patrimônio da experiência dos mais velhos a energia dadivosa dos mais moços.
 
Enquanto houver um sopro de vida, de alguma maneira poderemos ser úteis. Façamos continuamente o Bem.
 
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

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Jean Carlos
Assessoria de Comunicação LBV
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"Deus salve vossa Magestade!" - Por Humberto Pinho da Silva

DEUS SALVE VOSSA MAJESTADE!”




Por Humberto Pinho da Silva


Conta, o grande jornalista abrantino, Fernando Martins Velez, em “ Poeiras do Passado”, que frequentemente escutava, entre risadas, a saudação: “ Deus salve Vossa Majestade! “
Andava o jornalista intrigado, porque não compreendia a razão das risadinhas brincalhonas, e a intenção de quem a proferia, a cada passo.
Ganhando coragem, abeirou-se de velho amigo, para inteirar-se da razão, dos risinhos abafados, quando alguém se lembrava de mencionar a “ antiga” saudação.
Foi-lhe então revelado a historia – não sabe se verdadeira, – muito corrente, na época, na região onde nascera.
Certo dia o Rei andava à caça pelos montados do reino. Passou por ele humilde camponês, que o saudou com reverência, deste modo:
- “ Deus salve Vossa Majestade! “
O Rei, agradeceu a cortesia, e cumprimentou, levantando, ligeiramente, o chapéu.
Aconteceu, que nos dias seguintes – por várias vezes, – encontraram-se; e sempre o lavrador o saudava do mesmo jeito.
Como Sua Majestade era muito afável e conversador, logo que teve oportunidade, parou, para cavaquear com o camponês.
Conversa vem; conversa vai, o Rei perguntou-lhe: Por que o saudava sempre de igual modo, quando perpassava por ele?; ao que o aldeão, prontamente, respondeu:
- Saiba Vossa Majestade que já vivi muito, e conheci Seu avô, que também foi Rei, e tinha mau feitio! …
Depois, sucedeu-Lhe Seu Pai, que não Lhe ficava atrás…
Agora reina Vossa Majestade… e rogo a Deus, que não venha a ser ainda pior! …
Remata, Fernando Martins Velez, no seu soberbo estilo de genial articulista:
Agora: “ Nós diríamos: Deus salve o Senhor Presidente, porque…”

Esta perícope – não passa de brincadeira, – mas como o camponês, rogo também, a Deus, que não se aplique ao Brasil… ou até a Portugal…Não agora…; mas no futuro….

quinta-feira, 28 de julho de 2016

lançamento de livro



 
Vozes que falam, mas não são ouvidas.  Vozes que não falam, abafadas.  Vozes que falam tão alto que calam todas as outras.  Essas são as vozes que calam de Mauricio Duarte.  Vozes de um tempo que deixou de ouvir, um tempo que só vomita informação numa mídia que sobrepõe dados encima de dados, sem parar, sem chance de respirar. Os poemas são breves e graves e de temática a mais variada possível, mas com um fio em comum: muitas vezes não queremos ouvir o que é dito neles.  Desassossega e desnuda realidades.  Realidades cósmicas, santas ou mundanas e miseráveis.  As vozes que calam são as mais necessárias.

Sobre o autor:
Mauricio Duarte é poeta, contista e romancista, além de artista visual e ilustrador. É formado em Desenho Industrial – Programação Visual na Escola de Belas Artes da UFRJ.    Formado também em Web Design no SENAC de Niterói – RJ.   Formado ainda em Produção Textual com a poetisa Maria Regina Moura na editora Canteiros em Maricá. Participou da Antologia 100 poemas 100 Poetas e da Antologia Poemas Breves no Concurso de Poesia ambas da Editora Literacidade. Foi selecionado no Concurso Cultural Feiticeiro das Letras da Alquimia das Letras. Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni.  Membro da SAL (Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo) e Membro Acadêmico da cadeira 18 da Academia de Letras Virtual do Grupo Intenção e Gestos.

Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/a29-de-julho-em-sao-goncalo-rj-lancamento-do-livro-vozes-que-calam-do-autor-mauricio-duarte/

Ainda Doutores & Cia - Por Humberto Pinho da Silva

AINDA DOUTORES & COMPANHIA



Por Humberto Pinho da Silva



Ao comentar a minha crónica: “ Doutor, Engenheiros & Companhia”, no Recanto do Escritor, alguém disse: Quando frequentei a Faculdade de Direito, tive professor, que tratava os alunos do último ano, por doutor, para se habituarem…
E de Campo Grande, por correio eletrónico, o Sr. António Menezes, pergunta-me: “ Se o grau académico não será o meio, de plebeus, terem a ilusão de terem entrado na aristocracia?”
Vou-lhe responder, citando Garrett: A aristocracia era uma instituição admirável, se houvesse todos os anos um júri seleto e imparcial para regular quem havia de entrar para ela e sair dela.” - “ O Arco de Santana”.
Devia haver, também, um júri, para avaliar, se o licenciado, obtido o diploma, continuava a atualizar-se… pelo menos, nas profissões, que cuidam da nossa saúde.
Mário Gonçalves Viana, narra, na “Arte de Estudar”, que certo aluno do Colégio da Trindade, de Oxford, concluído o curso, foi despedir-se do diretor, declarando-lhe que acabara os estudos.
O mestre, admirado, respondeu-lhe: “ Pois meu rapaz, fica sabendo, que eu só agora é que verdadeiramente comecei a saber alguma coisa!”
Marden explica a razão ou a necessidade, de obter diploma: “ É que se dá mais importância (…) a uma sabedoria fictícia, do que à verdadeira sabedoria, sem garantia de diploma.”
Sempre foi assim. Erasmo – cito “ Erasme” de Léon – E. Halkin” – Classiques du XXº siecle. Ed. Universitaires – escreveu: que teve necessidade de ir a Itália para dar à minha cienciazinha a autoridade desta ilustre estadia; depois obter o grau de doutor.
O mesmo aconteceu a Cesário Verde, que matriculou-se no Curso Superior de Letras, em 1873, como se as Letras lá estivessem, no curso! …
Passa-se o mesmo na pintura e na escultura: Só se dá valor ao artista, depois de ter ido a Paris… à Cidade da Luz.
E quem quer subir na consideração do vulgo, tem que estagiar e obter o mestrado ou doutoramento, numa universidade, fora do seu país.
Também o escritor, só obtém o “ Olimpo”, depois de ser traduzido e premiado no estrangeiro. (Sabe Deus, por que meios, conseguiu o prémio! …)
E por que é assim, em todos os países?!
Porque o ser humano só aprecia o que está longe! …
Não sei se já repararam, que alguns consultórios médicos, encontram-se recheados de certificados de: estágios, congressos, seminários, passados, muitas vezes, por entidades desconhecidas ou quase?!
É para impressionarem o doente…
Havia, na minha cidade, dentista, que mandou encaixilhar diploma de curso de cinco horas, numa clínica de São Paulo! …
Cinco horas bastaram para deslumbrar os pacientes! …
Muito mais poderia escrever sobre o tema, mas parece-me que basta, por agora.
Para remate, é bom lembrar, que há anos, veio do Canadá, famoso professor universitário, para ocupar o cargo de ministro.
Ao chegar a Lisboa, foi aguardado por batalhão de jornalistas, que perguntaram: “ Devemos tratá-lo por Professor ou Sr. Ministro”?
- “ Apenas por Álvaro…”

E de catedrático competentíssimo, passou a ser olhado de excêntrico…Porque não queria ser tratado por Professor nem Senhor Ministro! … 

quarta-feira, 27 de julho de 2016

"Avós e netinhos" - Por Paiva Netto

 
Há tempos, a Ph.D. em neurociências Suzana Herculano-Houzelapresentou oportuna reflexão sobre o sentido de família, no seu artigo publicado na Folha de S.Paulo, em 29 de abril de 2014 (terça-feira). Intitulado “Avós e netinhos”, ela escreveu sobre as vantagens evolutivas do envelhecimento saudável, em especial na interação entre as gerações. Citou pesquisa do neurocientista Stephen Suomi, do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano dos EUA. O que ele e seu orientador Harry Harlow (1905-1981), descobriram? Ao estudar filhotes de macacos reso criados sem mãe e sem carinho, perceberam que eles cresciam com uma série de distúrbios sociais e de ansiedade. No entanto, quando conviviam com macacas e macacos idosos, cuidadores experientes e carinhosos, isso resgatava o desenvolvimento dos bebês. Esse processo, sob a condição de ser um gesto espontâneo dos primatas, isto é, com o direito de ir e vir, também recuperava a saúde física e mental dos mais idosos, fazendo alguns deles assumirem o papel de pais.
Diante dessas evidências, a cientista brasileira concluiu com apurada sensibilidade: “Avós voluntariamente carinhosos, portanto, ajudam não só a educar a nova geração como ainda a fazer vingar netinhos saudáveis e bem integrados socialmente — e, de quebra, os avós se mantêm revigorados por serem úteis aos netos. Eu bem sei. Perdi minha avó no começo deste ano. Cresci ouvindo-a dizer, sempre hiperbólica, que estava à beira da morte —mas ela manteve a saúde de um touro enquanto teve netos e bisnetos por perto para cuidar. Consolo-me, então, pensando não nos anos que perdemos, mas nos 40 anos em que tive o privilégio de crescer com uma avó que me ensinou música, tricô, costura, empadão e leite queimado; que me divertia não engolindo sapo algum e dirigindo feito uma louca até os 80 anos e tantos anos —e que sempre teve colo para mim e, depois, para meus filhos”.
Belo testemunho, dra. Suzana. Sabemos que sua avó, onde quer que esteja nesse imenso espaço sideral —pois cremos que os mortos não morrem —, deve ter se comovido com sua homenagem.
Como já afirmei em tantas ocasiões: Amor faz rima perfeita com mãe. E posso acrescentar: com avós também. É a base da Família; logo, o sustento do mundo.
 
*  José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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Jean Carlos
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Novidades vindas do estado de Sergipe-SE



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Débora Matos
Ascom Defensoria Pública do Estado de Sergipe
79.99981.3237 - 98878.9355


Central de Atendimento da Defensoria Pública é inaugurada no Bairro Santa Maria
Unidade conta com grande estrutura para atender melhor os hipossuficientes
A Defensoria Pública do Estado de Sergipe inaugurou na manhã de hoje, 27, a Central de Atendimento Defensor Público Joaquim Prata Souza, localizada no Fórum Desembargador Fernando Ribeiro Franco, no Bairro Santa Maria. A nova unidade conta com uma equipe formada por três Defensores Públicos, seis estagiários do curso de Direito e dois servidores.
A placa de inauguração foi descerrada pelo defensor público geral, Jesus Jairo Lacerda; o subdefensor público geral, Raimundo Veiga; a juíza de Direito, Martha Suzana, que representou o presidente do Tribunal de Justiça; a esposa do homenageado, Josefa Ângela de Carvalho Souza e o promotor de justiça, Odil José. Em seguida, o membro da Defensoria Pública fez a entrega de um buquê de rosas com um cartão contendo verso de Bertolt Brecht à viúva.
O defensor público geral fez questão de destacar a trajetória profissional do seu colega. “O saudoso Joaquim Prata era um homem integro, honesto e um grande defensor público. Deixou uma lacuna de profissionalismo, humildade e honradez. Atuou com galhardia em defesa dos menos favorecidos como titular da comarca de sua terra natal, Lagarto, a qual amava e era um bairrista nato. Emprestar seu nome à nova Central é manter viva a memória de um grande defensor dos direitos do cidadão hipossuficiente”, enalteceu.
“A nova Central vai proporcionar ao cidadão hipossuficiente praticidade, comodidade e agilidade no atendimento, levando cada vez mais o cidadão ao acesso à justiça em virtude da grande demanda na região”, pontuou Jesus Jairo.  
“Joaquim Prata foi um grande defensor público, que exercia o seu ofício com dedicação e exaltação, lutava pelos direitos daqueles que precisavam de acesso à justiça e que não tinham condições de constituir um advogado. Nas Comarcas onde trabalhou, Joaquim semeou o amor, a gratidão e o companheirismo, virtudes estas que só a sabedoria pode conhecer”, disse o subdefensor geral, Raimundo Veiga.
Serão solucionadas na nova Central questões relacionadas ao direito de família e sucessões como pensão alimentícia, execução de alimentos, divórcio, usucapião, guarda, inventário, além de regularização de posse e outras.
Emocionada, Ana Carolina de Carvalho Souza agradeceu à Defensoria e rememorou a figura do pai. “Ele sempre nos falava que depois da Defensoria Pública a justiça tornou-se possível para todos. A questão da acessibilidade e da equidade mostra a importância do trabalho dos defensores públicos. Meu pai era uma pessoa muito intensa que atendia o público com humildade e igualdade. Agradeço ao Dr. Jesus pela homenagem e a presença de todos os amigos como Emília Correa e outros que conviveram com ele desde sempre. Somos gratos por esta lembrança muito honrosa”.
  “Saudade, memória, Lagarto, Defensoria Pública, família, enfim, tudo isso me liga a Joaquim Prata. A Defensoria Pública está de parabéns pela iniciativa em homenagear uma pessoa que fez história e que só plantou o bem. Um homem que tinha alma de defensor público de verdade em sua essência, simples e transparente, qualidades raras hoje em dia. Uma linda homenagem”, enfatizou a defensora pública, Emília Correa.
O homenageado – Nascido em 1947, filho de João Correa de Souza e Maria Soares Prata de Souza, o saudoso Joaquim Prata Souza ingressou no curso de Direito da Universidade Federal de Sergipe em 1972. Exerceu atividade de advocacia no município de Lagarto, vindo a seguir carreira de Defensor Público na sua cidade de origem e, mais tarde, atuou nas Comarcas de Simão Dias e Poço Verde. Anos após retornou à Comarca de Lagarto, sendo titular da 1ª Vara Cível.  Na vida pública, assumiu o cargo de diretor de turismo e foi presidente do Rotary Club de Lagarto.  Joaquim Prata também foi professor da rede estadual de ensino, escritor e membro da Academia Lagartense de Letras.  
 


Primeira semana de Rádio e TV

 Defensora Pública destaca importância da “Primeira Semana de Rádio e TV” do Senac
A defensora pública e radialista, Emília Correa, foi convidada a fazer parte da mesa de honra na abertura da “Primeira Semana de Rádio e TV”, realizada na noite de segunda-feira, 25, no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC/SE).  
A “Primeira Semana de Rádio e TV”, que acontece no período de 25 a 27 de julho, tem o objetivo de debater o papel do comunicador na sociedade, através de uma reflexão crítica e norteadora dos desafios e possibilidades do mercado de rádio e TV no Estado.
Emília Correa destacou a importância do evento para os profissionais e acadêmicos do curso de rádio e TV. “A Semana de Rádio e TV busca valorizar, potencializar e abrir novos horizontes para os profissionais e os que estão sendo inseridos no mercado, principalmente para que esses novos estejam focados e cada vez mais buscando o conhecimento. Isso nos faz acreditar que o espaço para esses profissionais nas empresas de comunicação nunca vai acabar. Fiquei feliz e realizada em participar da abertura desse evento e parabenizo o Senac e monitores por abordarem temas bastante relevantes e engrandecedores”, enfatizou.
Fizeram também parte da mesa o superintendente do Senac/SE, Paulo do Eirado Dias; o radialista e jornalista, André Barros; o radialista e presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, Fernando Cabral e o empresário da Xodó FM, Nelson Nascimento. 
A programação conta com oficinas sobre técnicas de apresentação de programa radiofônico, noções de mestre de cerimônias, fundamentos básicos de montagens de filmes, noções de locução, utilização de drones na comunicação, técnicas de oratórias; palestras sobre “Inserção no Mercado de Trabalho de Rádio e TV” e “O Futuro do Rádio e TV, além de mostra de projetos produzidos por alunos de Rádio e TV do Senac que será exibida no último dia do evento. 
 
Débora Matos
Jornalista
79.99981.3237 - 98878.9355



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terça-feira, 26 de julho de 2016

Nelson Mandela

Nelson Mandela

 

Paiva Netto
 
Nossa homenagem ao ilustre advogado e extraordinário líder político Nelson Rolihlahla Mandela, que retornou em 5 de dezembro de 2013 à Pátria Espiritual. 
Primeiro presidente negro da África do Sul, governando-a de 1994 a 1999, destemidamente lutou contra o apartheid, desumano regime de segregação racial que, por tanto tempo, infelicitou o extremo sul do continente africano. 
Em 18 de julho de 2016, Mandela completaria 98 anos. Foi um ser humano digno de admiração. Prêmio Nobel da Paz em 1993, ele foi condecorado no Brasil, para honra nossa, em 1997, com a Comenda da Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica, láurea concedida pelo  ParlaMundi da LBV, em Brasília/DF.
Hoje, Madiba, como era afetuosamente chamado, segue o seu ativismo pela causa da liberdade, agora, na condição de Espírito Eterno.
Lembro-me de reportagem de uma equipe do SBT que acompanhou uma aula no Conjunto Educacional Boa Vontade, em São Paulo/SP, sobre a importância de Mandela para a democracia e a Paz. 
O respeito às diversas culturas e a vivência fraterna e ecumênica que diariamente despertamos nas crianças ficam demonstrados neste depoimento da aluna Lara Vitória, então com 8 anos: “Nós aprendemos desde pequeninos na escola que somos todos iguais e não importa se somos negros, brancos, de outras religiões. O que importa é o Amor que temos uns pelos outros”
 
Pedagogia pela Paz
“A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.” É um trecho do Artigo XXVI da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que completará, em 10 de dezembro, 68 anos.
Irmanada a esse preceito, em 22 de novembro de 2013, na Lincoln Avenue School, em Orange/ Nova Jersey, ocorreu bela cerimônia de conclusão do programa Estudantes de Boa Vontade pela Paz, desenvolvido pela LBV dos Estados Unidos nos colégios norte-americanos, por meio da Educação com Espiritualidade Ecumênica.
De forma dinâmica e entusiasmada, quase mil alunos participaram da solenidade. A iniciativa visa incentivar a liderança solidária entre os educandos e favorecer um ambiente escolar livre de violência.
Ao longo de dois meses, em parceria, educadores da LBV e professores do local orientaram crianças e adolescentes sobre o tema “conscientizar, compartilhar e ajudar”. Os alunos decidiram, então, pôr em prática um pouco do aprendizado. Promoveram na comunidade, com o apoio de voluntários da LBV, uma campanha de alimentos para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade social do Condado de Essex/NJ. Trata-se de exemplar atitude que proporcionou alegria aos atendidos no dia 28/11, feriado de Ação de Graças naquele país.
O embasamento desse esforço dos educadores vem das etapas do MAPREI (Método de Aprendizagem por Pesquisa Racional, Emocional e Intuitiva) — a metodologia de aplicação da Pedagogia do Afeto (para crianças de até 10 anos) e da Pedagogia do Cidadão Ecumênico (a partir de 11 anos), que trabalhamos nas escolas da LBV no Brasil.
Nos Estados Unidos, como em muitos outros países, o problema da violência nas escolas é preocupante. E, segundo me informa o representante da LBV na ONU, Danilo Parmegiani, nossa Pedagogia, com a sua Cultura de Paz, tem obtido relevantes resultados em terras norte-americanas, pois todos percebem os benefícios de conciliar o currículo formal com a experiência da Boa Vontade em ação.
A notícia nos mostra o alcance da Espiritualidade Ecumênica entre os estudantes. Em É Urgente Reeducar!, ressalto que ela é o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo vulgar da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Misericórdia, da Moral, da Ética, da Honestidade, do Amor Fraterno.
 
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br – www.boavontade.com

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Jogadores do Botafogo-PB recebem visita de crianças da LBV

 Jogadores do Botafogo-PB recebem visita de crianças da LBV

Antes de começar o treino da tarde desta terça-feira, 26, jogadores do Botafogo-PB receberam a visita de crianças atendidas pela Legião da Boa Vontade (LBV), em João Pessoa. Além do primeiro contato com jogador de futebol profissional, os pequenos aproveitaram a oportunidade para bater bola, conhecer a estrutura do clube e conversar com a equipe.
Na ocasião, os meninos entregaram cartazes e quadros confeccionados por eles em homenagem ao Botafogo-PB pela passagem do Dia do Futebol. Também cantaram uma música como forma de parabenizar a equipe pela boa fase nas competições.
Emocionado, o pequeno Erick Petrônio, de 13 anos, falou da alegria de conhecer o time, principalmente o goleiro Michel Alves. “Sempre quis ser goleiro, e conhecer o Michel foi a realização de um sonho”, ressaltou.
“É um sentimento genuíno que nos deixa muito feliz, esse carinho das crianças falando de Jesus. Fico contente. Muito obrigado. E parabéns pelo trabalho de vocês”, destacou o goleiro Michel Alves.
Em João Pessoa, PB, o Centro Comunitário de Assistência Social, da Legião da Boa Vontade, está localizado na Rua das Trincheiras, 703 — Centro. Para outras informações, ligue: (83) 3198-1500.

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A bandeira da Selecção - Por Humberto Pinho da Silva

A BANDEIRA DA SELECÇÃO



Por Humberto Pinho da Silva



Havia, na casa de meus avós paternos, varanda, gradeada a ferro, de cor verde. Nela, existia pequeno mastro, esmaltado a azul e branco.
Em dias festivos, comemorativos da nossa História, meu avô, retirava do largo gavetão, da velhíssima cómoda de pau-preto, a bandeira, de seda pura: azul e branca.
Solenemente, e máximo respeito, hasteava-a, pela manhã, deixando-a a flamejar e a rutilar, ao vento e ao sol.
Quando a tarde se recolhia, retirava-a, cuidadosamente, e guardava-a, bem dobradinha, de novo, no fundo da gaveta da cómoda do quarto.
Para ele, a bandeira e o Hino Nacional eram símbolos sagrados da nação, dignos de todo o respeito.
A casa de meus avós era modesta; como modesta era a origem da família. Ele, neto de mestre – carpinteiro, de Arouca; ela, a mulher, neta de lavradeira do Marco; mas ambos amavam a Pátria, que os vira nascer.
Cinquenta anos depois, que meu avô hasteava a bandeira da monarquia, nasci, já em plena república.
Frequentei a escola, da minha cidade. O Sr. Baptista – professor do Ensino Primário, – ensinou-me a cantar a “ Portuguesa”.
De pé, em sentido, todos – os alunos da classe, – num coro, quantas vezes desafinado, gritávamos, a plenos pulmões: Às armas! Às armas!/Sobre a terra, sobre o mar,/Às armas, às armas!/ Pela Pátria lutar! / Contra os canhões, marchar! marchar!”
Aos domingos e dias feriados, era hasteada, a bandeira verde-rubra, na escola, e retirada, solenemente, ao entardecer.
Porque, a bandeira da Pátria, não devia, nem podia, ficar hasteada durante a noite, a não ser que fosse devidamente iluminada.
Ao matricular-me no liceu, o Sr. Regadas – professor de Canto Coral, – ensinou-me a cantar o Hino, comme  il faut; muitas vezes obrigava-me a repetir, quando, por brincadeira ou descuido, desafinava.
A mesma “veneração” e respeito inculcaram, os meus superiores ao servir a Pátria, no exército; em período bastante difícil e cruel.
O tempo passou…; com ele, parte da minha geração; e a bandeira, que durante anos, fora quase esquecida… ressuscitou: pendurada em cabos de vassoura, presa a janelas, e à mistura, com lençóis e cuecas no varal.
Se outrora era ofensa, alterar ou deturpar símbolos, ou inscrever dizeres, agora, vem da China, com palavras e frases…
Só a vejo – e talvez por isso se tornou a bandeira da Seleção – em campeonatos de Futebol, a servir de: capa, chapéu, lenço de cabeça, toalha de praia e até fragmentada de, bikini; mas não a vejo – a não ser em edifícios públicos, – no Dia de Portugal; no 1º de Dezembro, ou 5 de Outubro! …
Razão?; não sei. Sei, que de tanto a ver” colada” à Seleção de Futebol, as gerações mais novas, chamam-na de: “ bandeira da Seleção”, e respeitam-na tanto, como a do F. C. do Porto ou do glorioso Benfica.