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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Noticias do Blog do Planalto - Direto de Brasilia-DF


Posted: 08 Jun 2016 11:17 AM PDT
Temer durante discurso no Encontro com Líderes Empresariais. Foto: Beto Barata/PR
Temer durante discurso no Encontro com Líderes Empresariais. Foto: Beto Barata/PR
O presidente interino Michel Temer realizou nesta quarta-feira (8), no Palácio do Planalto, um encontro com mais de 200 líderes empresariais, “representantes de boa parte dos setores produtivos do País”. “Estamos precisando do apoio dos setores que aqui estão. Vejo que há confiança e esperança”.
De acordo com o presidente, a presença dos empresários mostra o interesse comum do governo e da iniciativa privada de que o País cresça.“Não se trata apenas de pretender que a sua empresa cresça, mas é a convicção mais absoluta de que se os senhores crescerem o Brasil vai crescer. E é esse o trabalho que os senhores vão fazer”.
Ele aproveitou para elogiar a sua equipe econômica e disse que “há muito tempo não se via uma equipe com essa harmonia, que será capaz atingir o objetivo de fazer o Brasil crescer”.
O presidente voltou a afirmar que a harmonia do governo com o Congresso Nacional foi determinante para a aprovação de medidas essenciais para o crescimento econômico e a estabilidade política, como a revisão da meta fiscal e a lei de Desvinculação de Receitas da União (DRU).
“Reunir o Congresso foi um fato relevante para a nossa atuação. Essa harmonia institucional pauta a nossa conduta porque esse é um País que precisa ser reinstitucionalizado”, disse Temer. Ele lembrou que há meses vem pedindo a unificação do País, pois sem a “aliança de todos nós, não conseguiremos sair da crise extraordinária”, completou.
Temer informou durante o discurso que o governo vai apresentar na semana que vem ao Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita os gastos públicos. “Em qualquer casa, se você ganhar um e gastar dois, num dado momento você precisa para fazer alguns sacrifícios para retornar a gastar apenas um”.
Veja a  galeria de fotos do Encontro com Líderes Empresariais.
Posted: 08 Jun 2016 11:17 AM PDT
Ministro da Casa Civil afirmou que apoio no Congresso é de mais de dois terços dos votos presentes. Foto: Carolina Antunes/PR
Ministro da Casa Civil afirmou que apoio no Congresso é de mais de dois terços dos votos presentes. Foto: Carolina Antunes/PR
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou, após reunião com o presidente interino Michel Temer e líderes empresariais, nesta quarta-feira (8), que o governo em exercício tem uma base sólida no Congresso Nacional. “Isso mostra que não há crise política a ser enfrentada”, observou. “O governo mostra que tem base e sustentação política para os importantes passos que tem de dar”, argumentou.
Segundo ele, os empresários foram ao Palácio do Planalto para dizer que estão confiantes e prontos para os próximos passos. “Eles chegaram à porta de entrada e estão vendo que têm território para caminhar”, ponderou. “Há esperança grande na sociedade brasileira”, observou.
Propostas
Padilha afirmou que o governo em exercício sabe onde quer chegar e disse que a base do governo no Congresso continua a mesma da época da abertura do processo de impeachment. “Temos mais de dois terços dos votos presentes”, calculou.
O ministro lembrou que o novo governo, em menos de um mês, tem várias medidas que foram aprovadas e citou a nova meta fiscal a aprovação do projeto que cria a Desvinculação das Receitas da União (DRU). “Esses dois itens mostram a plena garantia de base de mais de dois terços dos votos”, argumentou.
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Posted: 08 Jun 2016 11:15 AM PDT
"Não iremos só combater os efeitos, estamos atrás da raiz do problema”, disse o ministro da fazenda durante Encontro com Líderes Empresariais. Foto: Carolina Antunes/PR
“Não iremos só combater os efeitos, estamos atrás da raiz do problema”, disse o ministro da fazenda durante Encontro com Líderes Empresariais. Foto: Carolina Antunes/PR
O Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou, nesta quarta-feira (8), que os objetivos da nova equipe econômica do governo é dar ao Brasil maior produtividade, emprego e renda. Durante reunião com líderes empresariais, ele argumentou que essa é uma direção que “pretende de fato alterar o curso da economia brasileira”.
“São finalidades declaradas por todos os governos e que está tomando medidas concretas e fazendo o que é necessário não só para entender mas para criar uma linha de desenvolvimento sustentável para as próximas décadas”, explicou.
Segundo ele, o País vive uma crise que pode ser maior até que a grande depressão dos anos 1930. “É uma crise que gerou 11 milhões de desempregados, equivalente à população de Cuba. Nós temos que reverter esse processo e para isso temos de ver o diagnóstico”, afirmou.
Raiz do problema
“Por isso, não iremos só combater os efeitos, estamos atrás da raiz do problema”, ponderou. Meirelles fez um retrospecto da gestão das contas públicas de 1997 a 2015 e explicou que, no período, as despesas cresceram em ritmo superior às receitas – uma trajetória classificada por ele como insustentável.
Meirelles explicou que em um primeiro momento isso foi financiado por aumento de impostos e que a estabilidade da economia que se observou após a criação do Plano Real permitiu passar por esse período sem turbulências mais graves.
“O problema é que, no período seguinte, tivemos uma queda da atividade por consequência de tudo que descrevemos, mas o resumo de tudo isso é que ocorreu uma desorganização da economia e a queda da confiança”, argumentou.
Exemplos
Para exemplificar, Meirelles observou que se uma empresa manter esse quadro de despesas crescendo mais que receitas vai perder crédito, confiança e investidores. Segundo ele, os proprietários vão ficar preocupados em investir em um negócio que não vai bem. “Por isso, é fundamental que se restaure as finanças públicas”, afirmou.
Nesse sentido, o governo tem promovido uma série de medidas, como a fixação de um teto constitucional para os gastos públicos, a desvinculação das receitas da união e outras ações que ainda estão em fase de preparação.

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Posted: 08 Jun 2016 11:12 AM PDT
Presidente Michel Temer, ministros Eliseu Padilha e Marcos Pereira, e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, durante Encontro com Líderes Empresariais. Foto: Carolina Antunes/PR
Presidente Michel Temer, ministros Eliseu Padilha e Marcos Pereira, e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, durante Encontro com Líderes Empresariais. Foto: Carolina Antunes/PR
O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, acredita que, mesmo diante dos poucos dias do novo governo, já é possível perceber a retomada da confiança e da esperança na economia do País. Em discurso durante encontro com mais de 200 líderes empresariais, no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (8), ele garantiu que o pragmatismo e a objetividade da iniciativa privada já estão sendo implantados na pasta.
Medidas relacionadas a quatro áreas estão sendo debatidas pela equipe, afirmou o ministro: desburocratização, redução de custos, produtividade e investimentos. “Com menos burocracia e custos mais baixos, é possível produzir muito mais e melhor”, afirmou.
Pereira ressaltou a importância da boa vontade política para a superação rápida da crise econômica, como por meio da discussão de instruções normativas, portarias e normas relacionadas ao trabalho. Segundo ele, já foi acertado com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, um grupo de trabalho com esse objetivo.
“Não estamos falando em perdas de direitos básicos para trabalhadores, mas ajustes infralegais”, emendou o ministro, mencionando que tais ajustes darão fôlego à atividade empresarial brasileira de forma célere, e gerariam mais empregos. Ele adiantou também que iria solicitar uma audiência com a presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos Marques, para discutir o crédito destinado à exportação.
Para o ministro, a crise política já está sendo separada da crise econômica. Prova disso é a votação, no Congresso Nacional, de medidas cruciais para o fim da turbulência na economia brasileira, como a aprovação da revisão da meta fiscal, que prevê aumento no déficit.
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Posted: 08 Jun 2016 11:10 AM PDT
Secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) fez raio-x de problemas enfrentados pelo governo em exercício. Foto: Carolina Antunes/PR
Secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) fez raio-x de problemas enfrentados pelo governo em exercício. Foto: Carolina Antunes/PR
O secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência da República, Moreira Franco, afirmou que o governo em exercício tem trabalhado para tirar o Brasil de uma crise de confiança e tem buscado soluções que possam dar certo, com regras claras e transparentes.
Em encontro com o presidente interino Michel Temer e líderes empresariais, nesta quarta-feira (8), Moreira Franco destacou que o grande problema do País é a questão da confiança. Segundo ele, as experiências mal sucedidas do passado, como fixar taxa de retorno de maneira unilateral, reduziu o nível de confiança na economia.
“Não temos esse poder de fixar a taxa de retorno unilateralmente. É um processo social, é o mercado que faz isso”, explicou. Ele ainda observou que o Brasil vem de um passado de insegurança jurídica que ainda precisa ser superado.
Segurança jurídica
Moreira salientou que o governo em exercício está trabalhando para melhorar regras contratuais, audiências públicas e todo o conjunto regulatório, que está fragilizado. “Essas são questões que estamos enfrentando. Vamos encontrar soluções, não inovadoras, mas vamos buscar o que está dando certo”, explicou.
O secretário ainda ponderou que a nova equipe econômica definiu um rumo para o País, depois que Michel Temer tomou posse como presidente interino. Segundo ele, essa equipe mostrou o caminho e não falou em aumento de juros ou de impostos “para a solução da maior crise econômica da nossa história”.
Realismo
“Não se viu a hipótese de enfrentar o problema de maneira artificial. Os termos que precisamos tratar são os colocados aqui e eles serão tratados sem fantasia, sem ilusão”, observou.
“Houve mudança de atitude. Não se está querendo resolver esses problemas pela fantasia, pelo discurso”, argumentou. Moreira ainda ponderou que desde o ministro Delfim Netto não se tem uma equipe econômica tão alinhada do ponto de vista de teoria econômica.
“Isso tem valor imenso e permite viver experiência de uma equipe econômica sem divergência ideológica. O Brasil já não aguenta mais viver na ilusão. Essa equipe tem um diagnóstico que é comum a todos os brasileiros”, defendeu.
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