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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Ótimas novidades


ASSOCIAÇÃO PESTALOZZI DA PARAÍBA REALIZA O 1º SEMINÁRIO ESTADUAL “ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL” NESTA QUINTA-FEIRA NO AUDITÓRIO DOS CORREIOS E TELÉGRAFOS
Associação Pestalozzi da Paraíba realiza o 1º Seminário Estadual “Organização, Planejamento e Desenvolvimento Institucional”, nesta quinta-feira, 02 de fevereiro, das 8h30 às 16h30, no Auditório dos Correios e Telégrafos.
Idealizado para capacitar e fortalecer a atuação das OSC's no Estado da Paraíba, através de uma abordagem completa e objetiva, aos Gestores e Colaboradores de Órgãos Públicos, o 1º Seminário Estadual "Organização, Planejamento e Desenvolvimento Empresarial" tem a finalidade de auxiliar a compreensão de questões Organizacionais, Financeiras, Jurídicas, assim como, a Captação de Recursos inerentes ao Campo das OSC's. “Os participantes do Seminário terão a oportunidade de aprender como poderão se tornar agentes de mudança implementando soluções criativas e identificando oportunidades para enfrentar problemas sociais. Além de explorar as diferentes fontes de financiamento direcionadas a empreendimentos sociais, incluindo filantropia e empreendimentos autossustentáveis com geração de Receita”, afirmou o Presidente da Associação Pestalozzi da Paraíba, Ricardo Leandro.
A programação conta com palestras da Dra. Maria Verônica Jarry Viveros, Joseline Souza Côrtes de Araújo, Jacqueline Maria da Silva e Dr. Petrônio Wanderley de Oliveira.
Os interessados podem se inscrever gratuitamente através do e-maileventospestalozzipb@gmail.com ou no dia do credenciamento do evento a partir das 8h.
O Auditório dos Correios e Telégrafos está localizado no Edifício-sede dos Correios, BR 230, km 24, Cristo Redentor, João Pessoa – PB. Contato e mais informação através do número (083) 3231-4407.
SOBRE:
PROGRAMAÇÃO
Dia: 02/02/2017- Quinta-feira
08h - Credenciamento
08h30 – Formação de Mesa de Abertura
09h30 – Palestra I
Palestrante: Dra. Maria Verônica Jarry Viveros
Tema: Capacitação de recursos e elaboração de projeto.
10h30 – Debate com a Plateia
11h30 - Almoço
14h – Palestra II
Palestrante: Dra. Joseline Souza Côrtes de Araújo
Tema: Noções de Gestão
14h30 – Palestra III
Palestrante: Dra. Jacqueline Maria da Silva
Tema: Noções Financeiras
15h – Palestra VI
Palestrante: Dr. Petrônio Wanderley de Oliveira
Tema: Noções Jurídicas
15h30 – Debate com a Plateia
16h30 – Encerramento
ASSOCIAÇÃO PESTALOZZI DA PARAÍBA
Associação Pestalozzi da Paraíba – APEP é uma Instituição filantrópica, sem fins lucrativos, fundada em 28/07/1977, com Sede na Avenida Presidente Ranieri Mazilli, 1732, no Bairro do Cristo, João Pessoa – PB.
São quase 40 anos oferecendo atendimento a pessoas com Deficiência Intelectual, Autismo, Síndrome de Down, Asperger, Moebius, West, Deficiência Física, Auditiva, Visual e Múltiplas Deficiências, sem limite de idade, através da habilitação e/ou reabilitação, esporte e cultura.
Associação Pestalozzi da Paraíba tem como Presidente Ricardo Leandro, representante da FENASP (Federação Nacional das Associações Pestalozzi), gestor dedicado ao trabalho social e comunitário na Entidade, desde 2008. Acesse: https://www.facebook.com/Pestalozzi-João-Pessoa-1489940137970664/?fref=ts
SEMINÁRIO “ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL”
O 1º Seminário Estadual foi criado com objetivo de capacitar e fortalecer a atuação das OSC's no Estado da Paraíba, através de uma abordagem completa e objetiva, aos Gestores e Colaboradores de Órgãos Públicos. O Seminário "Organização, Planejamento e Desenvolvimento Empresarial" tem a finalidade de auxiliar a compreensão de questões Organizacionais, Financeiras, Jurídicas, bem como, a Captação de Recursos, inerentes ao Campo das OSC's.
Fotos/Reprodução-divulgação: Pestalozzi dia do Carteiro – atividade terapêutica.
Arte/Imagem: Pestalozzi








Defensoria Pública apresenta projeto para reduzir os impactos negativos nos presidios sergipanos


Débora Matos
Ascom DPE/SE
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Defensoria Pública apresenta projeto para reduzir os impactos negativos nos presídios sergipanos

O defensor público geral, Jesus Jairo Lacerda e o coordenador do Núcleo de Flagrante Delito e presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado, Ermelino Cerqueira, apresentaram na manhã desta segunda-feira, 30, na Central de Atendimento da Defensoria Pública do Estado de Sergipe, o projeto “Mobilização da Defensoria Pública frente a Superlotação Carcerária”, que irá reduzir os impactos negativos nos presídios sergipanos como a superlotação e a questão de presos provisórios. 

Segundo o defensor público, Ermelino Cerqueira, o objetivo da Defensoria Pública é produzir dados fidedignos sobre o perfil processual dos internos do sistema prisional. “Vamos identificar a porcentagem de presos provisórios, presos em situação híbrida, ou seja, com condenação transitada e ações em andamento. Será realizado um estudo individualizado do contexto prisional de cada interno para identificar o status da prisão, permitindo a adoção de medidas judiciais adequadas para redução da superlotação das unidades prisionais”, disse. 

De acordo com Cerqueira, a medida foi impulsionada pelo colapso no sistema prisional sergipano e as constantes fugas e ameaças de rebeliões, além do apelo de órgãos do sistema de justiça. 

“70% dos presos ouvidos em audiências de custódia realizadas em Sergipe conta com a assistência da Defensoria Pública por não dispor de condições para arcar com os honorários de um advogado particular. 40% respondem à ação penal em liberdade e, considerando a recente instalação das audiências, o número é significativo”, aponta o defensor público.

O defensor público geral, Jesus Jairo Lacerda, disse que será feita uma análise criteriosa de cada caso. “Os defensores públicos irão identificar precisamente o tipo de prisão de cada interno, a fase processual da ação penal da qual foi originado o decreto de prisão. Logicamente os que cometeram crimes graves não vamos solicitar, mas o que a lei permite vamos pedir o uso da tornozeleira eletrônica, que tem eficácia e diminui o custo, afinal, preso em presídio é bem mais caro e com tornozeleira libera vaga”, afirma.

Como vai funcionar – A Defensoria Pública montou uma Central com 10 estações de trabalho funcionando oito horas por dia, com 31 defensores públicos e 20 estagiários do curso de direito. “Estima-se que o projeto consiga verificar o status processual de 240 internos por dia, cobrindo assim todos os presos do Estado em 22 dias úteis”, explicou Cerqueira. 

O Núcleo de Flagrante Delito e Presos Provisórios da Defensoria Pública centraliza o recebimento de todas as comunicações de prisão em flagrante do Estado dirigidas à Defensoria Pública. Só em 2016 foram 3.554 flagrantes, destes 1.617 foram submetidos à audiência de custódia com a assistência da Defensoria Pública, limitada aos presos de Aracaju, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros, procedendo assim a análise da regularidade do auto de prisão em flagrante e ajuizamento das medidas cabíveis. 

Superlotação  - A situação do presídio Copemcan é a mais grave. Com capacidade para 800 presos, a unidade conta com 2.702 internos. A taxa de ocupação é de 337%.

Serviços – Será realizado um estudo individualizado do contexto prisional de cada interno a fim de identificar o status da prisão, permitindo a adoção de medidas judiciais adequadas para redução da superlotação das unidades prisionais nas hipóteses de excesso de prazo, ausência de pagamento de fiança ou cabimento da aplicação de outras medidas cautelares diversas da prisão, notadamente prisão domiciliar e aplicação de tornozeleira eletrônica para o caso de presos provisórios.  

Número insuficiente de Defensores  - Apenas 12 dos 75 municípios possuem Defensor Público. “A instituição possui somente 100 cargos, ao passo que o Judiciário e Ministério Público possuem, respectivamente, 152 e 140 membros. Esse déficit traz um evidente prejuízo ao acompanhamento dos feitos criminais de réus hipossuficientes, sobretudo, aqueles com prisão provisória cuja defesa é patrocinada por advogados dativos nomeados discricionariamente pelos juízos, sem qualquer avaliação prévia da qualidade do profissional e fiscalização de sua atuação”, lamenta Ermelino.





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Débora Matos
Jornalista
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Fórum dos Soldadinhos de Deus

Fórum dos Soldadinhos de Deus

Paiva Netto

Soldadinhos de Deus. Era assim que o saudoso jornalista e radialista Alziro Zarur (1914-1979) chamava, carinhosamente, as crianças, numa nítida referência ao valor dado a elas na Legião da Boa Vontade.
Por sinal, há muito venho afirmando que essa história de alguns acreditarem que os pequeninos não entendem das coisas é uma grande bobagem. Prestam atenção a tudo. Mormente, agora, nestes tempos modernos de mídia desenfreada. Sempre estão ouvindo e participando, desde o primeiro vagido.
Diante desse fato, criamos, na LBV, o Fórum Internacional dos Soldadinhos de Deus no Terceiro Milênio. Nesses encontros, eles podem cada vez mais e da melhor forma desenvolver com alegria o alto sentido da liberdade de pensar. Exercitam a arte de expressar-se com equilíbrio, de maneira clara e prática, jamais esquecendo de discorrer sobre como realizar as propostas selecionadas. E, acima de tudo, cultivam o respeito ao ponto de vista dos outros colegas.
Uma das características importantes desse Fórum é a de ser apresentado pelos próprios Soldadinhos de Deus. As atividades, produzidas por eles mesmos, abrangem diversos eixos temáticos, dentre os quais: comunicação, educação, esporte, cultura, lazer, alimentação, saúde, cidadania e trabalho, todos fundamentados na Espiritualidade Ecumênica. São realizados, entre outros, painéis, oficinas, teatros, exposições, gincanas e dinâmicas de grupo. Essas ações, além de mostrarem aos pais e aos mais velhos a visão das crianças sobre o mundo de hoje, buscam despertar nelas os valores espirituais, éticos, morais e universais, a exemplo da vontade de praticar o Bem. O foco é a vivência da Pedagogia do Afeto e da Pedagogia do Cidadão Ecumênico, ambas compõem a linha educacional que implantei nas escolas e nos Centros Comunitários da LBV, a qual visa à formação integral do indivíduo, isto é, Espírito, mente e corpo.

 

Ser como as crianças

Jesus, o Cristo Ecumênico, o Sublime Estadista, adverte: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus” (Evangelho, segundo Mateus, 18:3).
Naturalmente, o Divino Mestre referia-se à simplicidade de Alma indispensável para o entendimento dos assuntos do Espírito. A soberba é o principal inimigo dos próprios soberbos, como também o é a hipocrisia em relação aos hipócritas, pois os impedem de encontrar dentro de si os maiores tesouros espirituais. Eis ilustrativa passagem evangélica dos relatos de Lucas, 10:21: “Naquela mesma hora se alegrou Jesus em Espírito, e exclamou: Graças Te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes do mundo, e as revelaste aos pequeninos. Assim é, ó Pai, porque assim Te aprouve!”.

 

Versos de esperança

No seu livro Poemas da Era Atômica, em “A criança ensina o homem”, Zarur pincelou com vivas cores a benéfica contribuição dos guris na esperança de dias melhores em sociedade:

“Crianças estão cantando
“Em frente à minha janela!
“Neste mundo miserando,
“Pode haver coisa mais bela?

“A alegria que redime
“Vai por toda a vizinhança...
“Não há nada mais sublime
“Que o cantar de uma criança!

“Quando vier a tempestade,
“Ameaçando o seu lar,
“Haja só Boa Vontade:
“Uma criança a cantar!”.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

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Jean Carlos
Assessoria de Comunicação LBV
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sábado, 28 de janeiro de 2017

Combate ao trabalho escravo

Combate ao trabalho escravo

 

Paiva Netto


Em 28/1, celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A data foi escolhida em homenagem aos Auditores Fiscais do Trabalho Erastóstenes de Almeida GonçalvesJoão Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e ao motorista Ailton Pereira de Oliveira, assassinados em 28 de janeiro de 2004, durante vistoria a fazendas em Unaí/MG. No Portal www.brasil.gov.br tomamos conhecimento de que “um total de 1.010 pessoas foram retiradas de condições análogas à escravidão em 2015. (...) Em 20 anos de atuação do Grupo Móvel, localizamos quase 50 mil vítimas nessa situação”. De acordo com a matéria, em 2015, “o Estado de Minas Gerais liderou o número de trabalhadores resgatados, com 432 vítimas (43%). Em seguida estão o Maranhão com 107 resgates (11%), Rio de Janeiro com 87 (9%), Ceará com 70 resgates (7%) e São Paulo com 66 vítimas (6%)”. 
É de se louvar o esforço de governo e sociedade civil na luta por virar uma página triste de nossa história. Mas toda a atenção é pouca, aconselha bem antigo ditado.

 

A LBV nasceu para amar e ser amada!

No último dia 1o de janeiro, nossa amada Legião da Boa Vontade (LBV) completou mais um aniversário de sua profícua existência, desde que foi criada, em 1950, pela genialidade do brasileiro Alziro Zarur (1914-1979). Muito oportunamente, recordo-me que recebi do dr. Cícero Antônio de Araújo, de Brasília, um fraterno e-mail no qual aborda o texto que escrevi dedicado ao sexagésimo aniversário da LBV, há alguns anos: “Li com emoção o brilhante artigo alusivo aos 60 anos da LBV. Ao final, alentado meu espírito de verdades cristãs, concluí: benfazejos os ventos que espargiram a LBV pelo Brasil; alvissareiros os ventos que a tangerão no Ecumenismo Cristão pelo mundo afora, conduzida com segurança pelas mãos de Espíritos evoluídos na luz. Meus cumprimentos fraternais”.
Dr. Cícero, são pessoas como o nobre amigo que fazem da LBV esse campo neutro em que todos podem confraternizar.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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Troféu Gonzagão 2017




Lançamento do Troféu Gonzagão 2017 reúne imprensa, autoridades e empresários em João Pessoa

 Convidados destacam importância da festa para a cultura nordestina e reconhecem a grandiosidade do prêmio para todo o Brasil

Pela primeira vez, o já consagrado “Oscar da Música Nordestina” foi lançando fora da cidade do Maior São João do Mundo, local onde surgiu o evento. A 9ª edição do Troféu Gonzagão realizou sua festa de lançamento na Casa Roccia, na noite dessa quinta-feira (26), em João Pessoa, concretizando a intenção dos idealizadores Rilávia Cardoso e Ajalmar Maia de que o prêmio não é um evento só de Campina Grande, mas sim de toda a Paraíba e para todo o Brasil.

A festa reuniu grandes nomes do forró, como Pinto do Acordeom, Antônio Barros e Cecéu, Os Gonzagas e o eleito melhor sanfoneiro do mundo, o acordeonista Mahatma Costa, além de autoridades e da imprensa paraibana, que fizeram questão de prestigiar o inédito lançamento do Prêmio na capital paraibana. Para que o evento permanecesse com o estilo dos lançamentos anteriores feitos em Campina Grande a ornamentação contou com exposição dos convites das oito edições passadas, que são miniaturas do instrumento que se tornou símbolo do forró nas mãos do eterno “Rei do Baião”, Luiz Gonzaga.

Em seu discurso, bastante emocionada, Rilávia Cardoso agradeceu a presença de todos, e destacou a alegria em realizar o lançamento de prêmio em João Pessoa para justamente descentralizar o evento que a cada ano vem ganhando notoriedade em todo o País. “Nossa intenção é apresentar à imprensa da Capital, parceiros, autoridades, músicos e convidados é mostrar que mesmo tento nascido em Campina Grande, o Troféu é um evento de todo o estado. É também uma forma de reconhecer que chegamos à nona edição com o apoio de todas essas pessoas que estão aqui hoje que compreenderam nossa ideia de levar nossa cultura e junto com ela a Paraíba para premiar os músicos nordestinos”, celebrou.

 Autoridades presentes também prestigiaram o evento e apoiaram a iniciativa. “Vim aqui abraçar Rilávia, que luta tanto para que esse prêmio aconteça. E toda a Paraíba já espera todo ano esse evento que já é um sucesso”, enfatizou a vice-governadora da Paraíba, Lígia Feliciano. “Recebo esse lançamento com imensa alegria. É um evento que tem uma raiz muito forte no Nordeste como um todo. O troféu Gonzagão é uma oportunidade de valorizar quem faz música no Nordeste brasileiro e estamos felizes em sermos os anfitriãos deste ano”, exaltou o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo.

 “A vinda do lançamento para a Capital representa uma visão empreendedora gigante que Rilávia e Ajalmar têm de perceber que esse evento não é só de Campina Grande, mas do Brasil. Muito importante fomentar e perceber a visibilidade do prêmio, atraindo cada vez mais gente, chamando a atenção da imprensa, dos músicos e da sociedade que já está no calendário do estado e já chama atenção da mídia nacional”, destacou a presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTUR), Ruth Avelino.

O homenageado do 9º prêmio Troféu Gonzagão é o cantor e compositor paraibano de Taperoá, Abdias dos 8 baixos, por sua grande contribuição ao Forró nordestino. “Depois de Gonzaga, falando musicalmente, Abdias foi uma das pessoas que teve uma visão muito grande em relação as músicas nordestinas, e eu agradeço a Deus, primeiramente, e agradeço a ele Abdias pelas escolhas de quase todos os repertórios dos discos que a dupla Antônio Barros e Cecéu já gravou. O clássico ‘tem tanta fogueira, tem tanto balão...’ foi uma escolha de Abdias para nós e que até hoje está na boca do povo”, exaltou Antônio Barros, que faz dupla com a cantora Cecéu.

Sobre o Troféu Gonzagão  - A 9ª edição do Prêmio Troféu Gonzagão, também conhecido como o “Oscar” do Forró, será realizado no dia 10 de Maio em Campina Grande. O prêmio este fará homenagem póstuma a Abdias dos 8 baixos (1933-1991), músico e compositor de Taperoá, no cariri paraibano, que muito contribuiu para o crescimento da música nordestina, quando produtor da gravadora CBS que foi uma das maiores do país. Ele também foi marido da cantora Marinês e pai do grande maestro Marquinhos Farias, que também será o maestro do evento juntamente com Adelson Viana, dois expoentes da área.

Também serão homenageados no prêmio deste ano o canto e compositor pernambucano Geraldo Azevedo, além do Quinteto Violado, conjunto instrumental-vocal do Recife-PE que engradece a música brasileira desde 1970.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Será Maldição?

SERÁ MALDIÇÃO?


Por Humberto Pinho da Silva


Admirava-se meu pai, que a maioria dos turistas franceses, que visitavam o nosso país, nos anos cinquenta e sessenta, fossem operários e modestos trabalhadores.
Admirava-se, porque nessa recuada época, a classe média portuguesa, limitava-se a idas à praia e passeios ao campo.
Anualmente, em regra, em excursão, davam uma volta pelas cercanias; os mais abastados ou iam para a “quinta” ou passavam quinze dias na estrangeiro.
Os mais humildes, viajavam, se emigravam, e regressavam, quando obtinham meios de fortuna, ou bastante para parecerem ricos.
Meu pai pertencia à classe-média. Pessoas, que à custa de economia apertada, pareciam, por vezes abastadas. Era classe sanduichada, entre ricos, que viviam desafogadamente, e pobres, que, em certos casos, obtinham rendimento igual ou superior, aos que se consideravam da classe-media.
Nesse tempo, amigos de meu pai – que pensavam ser entendidos em política, – contradiziam Salazar, declarando, em surdina – não fosse a PIDE ouvir, – que o futuro de Portugal era a Europa, e não a África, como asseverava, teimosamente, o estadista.
Mas, meu pai, que sempre foi muito ponderado, ouvia-os…ouvia-os… e rematava: “ Vivemos em paz. Pode-se andar, sem receio, mesmo de madrugada, por este Portugal… Pelo menos temos paz…”
Por fim, sopraram, os famosos ventos da História, há muito esperados. Os detratores do estadista, tomaram o poder em Lisboa e em África.
Entramos, então, finalmente, na tão desejada Europa.
A guerra terminou. O país ficou reduzido à Lusitana. Com o dinheiro europeu, Portugal modernizou-se, vestiu-se de novas roupagens. O povo, entusiasmado, regozijou: “ Agora sim! Agora somos europeus! …”
Rapidamente verificou, que se enganara: em breve os jovens seguiam as passadas dos avós: a emigração. A diferença é que os de outrora eram analfabetos ou quase; os de agora instruídos, dominando línguas…; mas partem como partiram no tempo da Primeira Republica e de Salazar.
Verdade é que o país ficou mais bonito; pode-se dizer: mais rico; mas o povo? Esta contínua pobre. A classe-media quase desapareceu, e foi – a que não quis emigrar, – engrossar o número da pobreza.
Por que será que o fado português se repete de geração a geração? Por que será? Quem sabe responder?
Os nossos políticos são ótimos, e brilham nos organismos internacionais; os nossos desportistas são o melhor que há; as nossas Universidades são respeitadas em todo o mundo; e os que emigram, em regra, são trabalhadores exemplares.
Então, por que nunca deixamos a cauda dos países do primeiro mundo?!
O que nos falta? Saberá o leitor? Confesso que não sei. Será maldição?

Se não é; o que será?

À procura de equilibrio

À procura de equilíbrio


Paiva Netto

Agora, mais do que nunca, torna-se imprescindível a vivência do Amor Solidário Divino, porque ele é o único capaz de afastar da Terra as trevas do crime, da miséria e da dor quando compreendido e desempenhado — em todo o seu poder compassivo, justo e, portanto, eficaz —, não somente pela Religião, mas também pela Política, pela Ciência, pela Economia, pela Arte, pelo Esporte, pelos relacionamentos internacionais, pelo trabalhador mais simples e pelo mais projetado homem público.
Na verdade, o ser humano, sabendo ou não, procura instintivamente o equilíbrio, que só pode advir do exercício da Fraternidade, a grande esquecida — como lamentava Dom João Bosco (1815-1888) — da trilogia da Revolução Francesa (Liberté, Égalité, Fraternité), tanto que sua posição é a final do lema reformista, quando deveria ocupar a vanguarda deste. Por isso deu no que deu, com tanta gente guilhotinada. (...)
Não foi sem motivo que o notável escritor Victor Hugo (1802-1885) declarou: “Sem Fraternidade não pode haver Paz”.

 

Só se constrói a Paz com tolerância

O inspirado vate francês está corretíssimo. Portanto, não abdiquemos
das medidas práticas para a edificação dessa nova e fraterna sociedade, pois, como revela o Espírito dr. Bezerra de Menezes (1831-1900), pela psicografia de Chico Periotto: “A Paz, a tão desejada Paz, é o sonho de todos, do Mundo Espiritual e da Terra. Apenas se constrói a Paz com tolerância. É impossível acreditarmos que o caminho da guerra, do ódio e da violência possa gerar Paz verdadeira. Mas o mundo trilha caminhos inesperados. Logo, é realmente importante exercitarmos o caminho do Ecumenismo e da confraternização entre os países”.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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Jean Carlos
Assessoria de Comunicação LBV
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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O que é poupar?

O QUE É POUPAR ?



Por Humberto Pinho da Silva



Numa entrevista, que Manuela Ferreira Leite – a primeira mulher portuguesa a chefiar um partido político, – e antiga ministra, concedeu a canal de TV, ao responder, à pergunta: “ Se era muito difícil governar”, a economista, declarou: “ Toda a boa dona de casa sabe como se governa um país…”
Para nosso mal, nem todos os políticos sabem governar bem sua casa…
Se inqueríssemos um grupo de pessoas de diferente formação académica, todos responderiam: que sim. Que sabem administrar bem o seu dinheiro; mas saberão?
Conheci sujeito, que vivia em Gaia. Homem extremamente poupado. Passou a vida a economizar: alimentava-se apenas a sopa. Muitas vezes ficava em jejum, para amealhar o necessário para construir a casinha dos seus sonhos…
Tenho, também, amigo, que desde a adolescência, trabalhou dia e noite, na esperança de aferrolhar pecúlio, que lhe permitisse velhice folgada.
Raras vezes viajou. Nunca foi ao cinema ou teatro. Viveu para trabalhar. Chegou a velho sem ter verdadeiramente vivido.
O pecúlio acumulado, foi, em parte, delapidado pela inflação, por financeiros astuciosos e impostos.
A meu ver, nada disso é poupar.
Tenho para mim, que poupar, é o que fazia Calouste Gulbenkian:
Após o pessoal sair (segundo disse seu advogado,) ia de secretária a secretária recolher toquinhos de lápis, que estes desprezavam, para utilizá-los no porta- lápis.
Ou o que li, na juventude, numa publicação francesa. História, que diziam ser verídica:
No alto de verde colina, vivia, num velho castelo, senhor idoso, conhecido na aldeia – que ficava no vale, – por grande avarento.
Os criados asseveravam, a quem queria ouvi-los, – que guardava fósforos queimados, e escrevia em papéis de facturas, que reunia numa mola de aço.
Um dia houve terrível incêndio, que devorou parte da povoação.
Algumas meninas resolveram fazer peditório, para amenizar os enormes prejuízos.
Alguém lembrou, que o senhor do castelo, homem muito rico, podia ajudar. Mas logo disseram: que não valia a pena subir a colina, porque o dono da casa era sovina e mesquinho.
Mesmo assim foram. Recebeu-as cortesmente. Depois de as ouvir, dirigiu-se a velho contador. Abriu uma gaveta, e retirou uma nota de mil francos.
Perante o espanto de todas, esclareceu: Foi devido às minhas poupanças e “sovinices”, que agora posso oferecer-vos esta quantia.

Ser económico, não é privar-se do que é necessário, mas sim: tudo aproveitar, e não gastar mais do que se recebe.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Meu tipo inesquecivel - Por Humberto Pinho da Silva

MEU TIPO INESQUECÍVEL



Por Humberto Pinho da Silva


Entre a minha parentela – que não é grande, – havia figura, que se destacava, não pela inteligência, e ainda menos pelo dinamismo, mas sim, pela bondade e simpatia.
Para muitos, era um pobre diabo. Homem de fraca personalidade, de pouca vontade própria, facilmente manipulável. Mas, para mim – que sempre o admirei, e para os que sabem observar o interior da alma, – era: homem extremamente bom; sempre preocupado com os outros: pronto a prestar pequenos favores e pequenas atenções.
Era o que Cristo havia dito, em Confarnaun, no célebre Sermão da montanha: um pobre de espírito.
Se alguém caia doente, mesmo sem ser familiar, certo era, que o Júlio o ia visitar, oferecendo, com lealdade, seus préstimos.
Um dia meu pai foi hospitalizado. Bem desejava que os amigos o fossem visitar… mas quase todos tinham muitos afazeres…
Um, que era Religioso, e vivia na cercania da Casa de Saúde, telefonou-lhe, desculpando a ausência. Falta de tempo… e de transporte.
Mas o Júlio, não só o visitava assiduamente, como se pôs logo à disposição, para tudo que fosse necessário.
Já em casa, após o tratamento hospitalar, meu pai, devido à doença, que o vitimou, não podia sair.
Prontamente o Júlio, se ofereceu para entregar, na redação, a crónica semanal, que mantinha na terceira página do periódico.
Não havia funeral de amigo ou conhecido, que o Júlio, não fosse. Ia, não para ser visto, mas para oferecer seus préstimos.
Na juventude, devido à educação que recebera, o Júlio, não frequentara a Igreja; todavia, nas últimas décadas, graças ao primo Mário, passou a participar, diariamente, na missa das seis na igreja da Trindade, no Porto.
Encontrei-o, muitas vezes, nos primeiros bancos do transepto, de joelhos, recolhido diante do Altíssimo.
Meu pai faleceu. Era jovem e inexperiente. De imediato, o Júlio, se prontificou a cuidar de tudo, auxiliando em tudo que fosse preciso.
Por ser simples, de coração simples, tornou-se, para mim, no meu primo inesquecível
Como ele, tenho apenas um amigo (por razões obvias, não o menciono,) que está sempre presente, nos momentos mais difíceis. Ter amigos destes, é um privilégio…já que é raro.
Não admira, portanto, que o Júlio, seja lembrado com carinho, por todos que tiveram a felicidade de terem convivido com ele.

São homens, como o meu primo Júlio, que nos levam acreditar que ainda há gente boa, capaz de viver, para servir.

domingo, 22 de janeiro de 2017

Emprestar livros - Por Humberto Pinho da Silva

EMPRESTAR LIVROS


Por Humberto Pinho da Silva


Em tempos de juventude, possuía pequena biblioteca, adquirida com grande sacrifício, já que o dinheiro não abundava.
Eram dezenas de livros. Não digo que fosse uma boa biblioteca: porque não se avalia pela quantidade, mas pela qualidade das obras. Tinha de tudo.
Em certo mês de Agosto. Agosto soalheiro e quente, sai de férias. Hospedei-me em modesta pensão, onde a filha da proprietária, estudava em Coimbra, na Faculdade de Letras.
Comigo levei alguns livros, que considerei imprescindíveis, para ler, antes de me recolher.
Um deles era o famoso romance de Joaquim Paços D’Arcos: “ Ana Paula”, que a crítica incensava na mass-media.
Nessa época, a escolha de livros, para a minha biblioteca, era baseada na crítica e na publicidade: diziam que era bom…; comprava.
A estudante coimbrã, viu o romance, e teve curiosidade de conhecer a obra.
Eu sabia, porque meu pai sempre me recomendara: livros não se emprestam…” Mas, a aluna universitária era simpática…; bonita… e filha da dona da casa. Que mal havia em ser amável?
Assim pensei. Assim fiz.
Decorridos dias, o volume foi-me entregue…em folhas soltas.
Nunca peço emprestado seja o que for, mas há quem não possa ver uma biblioteca, sem pedir um livro.
Em regra, livro que sai da estante, raras vezes volta, e se volta, é em péssimo estado.
Não digo que o façam por mal…; mas por desleixo. Estão servidos. Para quê preocupação?
Deste jeito, ao longo dos anos, todos nós – mesmo ao que não gostam de emprestar, – vamos perdendo muitas obras, que pertenciam à família, ou que adquirimos para nosso regalo.

É pena que não se respeite o que não é nosso.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Atendimentos da Defensoria Pública


Débora Matos
Ascom DPE/SE
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Central da Defensoria Pública registra 1,1 mil atendimentos na primeira semana do ano

A Defensoria Pública do Estado de Sergipe registrou na primeira semana do mês de janeiro, após o recesso forense, 1,1 mil atendimentos somente na Central Defensora Diva Costa Lima, localizada na Travessa João Francisco da Silveira, 115 (continuação da Avenida Barão de Maruim), no Centro de Aracaju.

As questões mais recorrentes foram juros abusivos de cartão de crédito; ação de alimentos; revisão e execução de alimentos; divórcio; procedimentos médicos como: cirurgias, exames, suplementos alimentares, medicamentos e internamentos, além de segunda via de documentos.

O defensor público do Núcleo de Primeiro Atendimento, Marcos Feitosa, disse que o grande número de pessoas assistidas se deu após o período do recesso forense.   “É natural que após o recesso o atendimento tenha uma sobrecarga maior. É importante ressaltar que a Central atende em média 120 pessoas por dia em período normal e após o recesso de final de ano esse número chega a dobrar, mas isso somente nas primeiras semanas de Janeiro”, frisou.

Para o defensor público geral, Jesus Jairo Lacerda, a busca por serviços da Defensoria Pública tem crescido nos últimos anos. “O trabalho realizado pela Defensoria, através dos defensores públicos e servidores, tem sido ampliado. Buscamos oferecer uma prestação de serviços de qualidade e uma boa estrutura para melhor atender aos anseios da população, apesar do número insuficiente de defensores públicos e servidores para suprir a demanda”, pontuou.

A costureira, Fabiana dos Santos, solucionou uma questão de família e elogiou o atendimento recebido. “Sempre que procuro a Defensoria Pública fico satisfeita com o atendimento, agilidade e sempre que possível recomendo aos mais próximos. Já é a segunda vez que procuro a instituição e sempre saio satisfeita. Desta vez precisei de uma procuração para receber o beneficio que está bloqueado no banco de um tio que é especial e consegui mais uma vez resolver muito rápido”, destacou. 

A autônoma, Maria Ormira, relatou que buscou a Defensoria por indicação de um médico para conseguir medicamento. “O médico me informou que eu só iria conseguir os medicamentos do meu filho, que faz tratamento e não pode ser interrompido, através da Defensoria Pública. Ele pediu para que viesse buscar os meus direitos, pois só aqui eu iria conseguir, uma vez que não tenho condições financeiras de comprar. Tenho certeza que os defensores públicos vão resolver meu problema”.

“Precisei tirar a segunda via da certidão de nascimento do meu filho e graças a Deus fui prontamente atendida e minha demanda solucionada”, conta satisfeita a manicure Tríssia Ferreira.

A Central de Atendimento Defensora Diva Costa Lima conta com núcleos de atendimento para tratar de questões de direito do consumidor, família e sucessões, violência contra a mulher, direito da criança e do adolescente, direitos humanos e direito do idoso, execuções penais, flagrante e delito, moradia e direito à saúde. O horário de funcionamento é das 7h às 17h.