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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Diga NÃO à violência


Blogue luso-brasileiro
Domingo, 12 de Junho de 2016
JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI - DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA



















O Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, 15 de junho, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa em 2006, objetiva criar uma consciência mundial, social e política da existência da violência contra a pessoa idosa, e, simultaneamente, disseminar a ideia de não aceitá-la como normal. Por outro lado, o elevado número de agressões registrado exige políticas públicas que assegurem a dignidade a essa faixa da população, suscitando das pessoas de todo o mundo, providências no sentido de respeitá-la em todos os aspectos e circunstâncias.
Aproveitemos a ocasião para refletirmos sobre a situação em que os idosos se encontram no Brasil e em geral, quase todo o mundo.  A questão dos direitos fundamentais,  relevante por si só, adquire uma nova e inusitada dimensão quando considerada à luz do crescimento demográfico da terceira idade em todo o mundo, pois envolve, em relação a ela, aspectos e peculiaridades que não podemos ignorar. Origina exigências de respeito, acatamento, reverência e solidariedade, tão importantes quanto os aspectos materiais e de saúde.
Em nossa carreira profissional, tanto como advogado, como jornalista, pudemos constatar que milhares de pessoas nessas condições estão marginalizadas em todos os setores. São tratadas em determinadas ocasiões como inúteis ou como crianças inconscientes e irresponsáveis. No mercado de trabalho quase inexiste tarefa digna que possam exercer, mesmo com toda vivência que acumularam em seus anos de atividades.
Assim, o idoso perde os referenciais e se sente incapaz e inseguro, refugiando-se forçosamente no núcleo familiar, que o acolhe, às vezes, como um verdadeiro problema sem solução.  É necessário valorizar as pessoas mais velhas e despertar na comunidade que elas mesmas ajudaram a construir, uma visão ampla das possibilidades de aproveitamento da força laborativa de que dispõem; a experiência, a criatividade e a imensa capacidade de amor e energia que podem transmitir, como meio, inclusive, de combater e prevenir problemas relacionados com sentimentos de inutilidade, solidão e infelicidade.

DIA MUNDIAL DO DOADOR DE SANGUE


Criado pela Organização Mundial de Saúde, essa data comemorativa – 15 de junho - visa difundir nas pessoas a importância de doarem sangue e salvarem a vida dos que dele necessitam, como vítimas de acidentes, mães com complicações durante o parto ou a gravidez, crianças anêmicas e pacientes com câncer, ressaltando-se que em nosso país, a cada dois minutos um ser humano precisa de sangue. Ainda assim, uma das maiores dificuldades é encontrar indivíduos dispostos a doá-lo para suprir a demanda diária dos hospitais pelo tecido. Para reverter essa situação, o melhor caminho, de acordo com a ONU, é investir em educação e infraestrutura e transformar a doação de sangue em uma questão prioritária das políticas nacionais de saúde.

13 DE JUNHO- SANTO ANTONIO


A tradição do Dia de Santo Antônio, que se comemora a 13 de junho e a distribuição de pães na data, um hábito de oito séculos, se mantêm a cada ano e é responsável por recordes nas paróquias em geral, principalmente nas dedicadas ao santo. Efetivamente, Santo Antônio se tornou um dos mais populares do Brasil  e em diversos países, sendo que a devoção nele não para de crescer. Milhares de  pessoas procuram alcançar graças, principalmente em relação ao matrimônio, o que o torna até parte de nosso folclore, além de ser reverenciado nas festas juninas: “Eu pedi numa oração! Ao querido São João/ que me desse um matrimônio/ São João disse que não/ São João disse que não/ Matrimônio, matrimônio/ Isso é lá com Santo Antonio...”.
Vamos conhecer um pouco a sua vida. Santo Antônio nasceu em 15 de agosto de 1195, em Lisboa, e foi batizado como Fernando de Bulhões. Aos 15 anos, ao entrar para um convento agostiniano, ele adotou o nome com o qual ficaria conhecido. Mudou-se para a Itália e lecionou em várias universidades. A fama de casamenteiro começou quando, na cidade onde morava, foi baixado um decreto que exigia que, tanto o homem quanto a mulher, para se casarem, deveriam ter o mesmo nível social. O santo teria então organizado um protesto contra essa determinação. Outras biografias contam também que ele ajudou moças a completarem o valor do dote para o casamento.
Durante toda a sua vida, foi responsável por ajudar muitos pobres, além de ter fama de milagreiro. A distribuição dos pães nas igrejas no dia de Santo Antonio é uma tradição que tenta reproduzir duas das características mais fortes de sua biografia: o desprendimento e a caridade. Conta a história que o santo tirava pães do refeitório do mosteiro em que vivia para dar aos pobres, sem que seus superiores soubessem. Os pães, conforme a tradição, devem ser colocados nos recipientes onde são guardados alimentos, para que esteja garantida a fartura durante todo o ano.
Santo Antônio morreu em 13 de junho em 1231 e foi canonizado já no ano seguinte, pelo papa Gregório IX. Nosso desejo é que ele sempre proteja e ilumine os casais, desde o namoro , algo extremamente importante, já que  uma relação a dois necessita se embasar num encontro de pessoas abraçadas sobre o mesmo compromisso, para o bem da espécie humana e entrelaçada, para um aperfeiçoamento recíproco.


JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor universitário. Presidente da Academia Jundiaiense de Letras (martinelliadv@hotmail.com)


        

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