RDPoesias no Ar! - Lelival da Playlist RADIOJOVEM

Bem-vindo, e-mail é lenivalnunes@hotmail.com

sábado, 23 de abril de 2016

Noticias diretamente de Brasilia-DF


Posted: 23 Apr 2016 12:00 PM PDT
Posted: 23 Apr 2016 09:18 AM PDT
Dilma: "Para além do meu mandato, tem uma luta que não parará no Brasil, a menos que os golpistas recuem e sejam derrotados imediatamente. Se isso não ocorrer, eu te asseguro que esta luta continuará”. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma: “Para além do meu mandato, tem uma luta que não parará no Brasil, a menos que os golpistas recuem e sejam derrotados imediatamente. Se isso não ocorrer, eu te asseguro que esta luta continuará”. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff concedeu, nessa sexta-feira (22), uma entrevista a jornalistas estrangeiros após participar da cerimônia de assinatura do Acordo Paris, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Na conversa, que durou mais de uma hora, Dilma abriu a possibilidade de invocar a cláusula democrática do Mercosul em razão do processo de impeachment ilegítimo em curso contra ela no Congresso Federal.
“Eu alegarei a cláusula, inexoravelmente, se caracterizar-se, de fato, a partir de agora, uma ruptura do que eu considero processo democrático. Agora, quando isso ocorrerá, depende de fatos que eu não controlo todos”, disse a presidenta. A invocação dessa cláusula pode levar à suspensão do País do bloco comercial, assim como aconteceu com o Paraguai, em 2012.
Dilma disse que vai lutar até o fim pelo seu mandato, legitimado pelo voto popular. “Há um obstáculo no Brasil. Não há a harmonia e independência de poder, esse é o problema da institucionalidade democrática que está sendo rompida. […] Para além do meu mandato, tem uma luta que não parará no Brasil, a menos que os golpistas recuem e sejam derrotados imediatamente. Se isso não ocorrer, eu te asseguro que esta luta continuará”, disse a presidenta.
Segundo ela, é “constrangedor” afastar uma pessoa inocente do poder e há uma adesão cada vez maior da população, que, segundo a presidenta, está cada vez mais consciente do processo de golpe no País. “Eu sou de fato vítima de um processo e, cada vez mais, acho que as pessoas se conscientizam disso. Eu acho que sou muito incômoda, e não tem nada mais incômoda do que uma inocente”, completou.
A presidenta disse ainda que, apesar de avanços recentes na economia, o Brasil ainda não tem a estabilidade política necessária para a estabilidade fiscal. “Nós tomamos várias medidas, as possíveis, e não conseguimos fazer o necessário ajuste porque fomos impedidos pela Câmara dos Deputados. Não o Senado, que não teve a mesma conduta. Estou falando da Câmara Federal”.
Sobre os Jogos Olímpicos Rio2016, Dilma reafirmou o compromisso com o evento e refutou qualquer possibilidade de boicote do governo aos Jogos.
“O meu governo, eu pessoalmente, ou qualquer integrante do meu governo jamais proporá o boicote das Olimpíadas, jamais. Nós temos sentido de país, compromisso com o Brasil, e nós construímos essas Olimpíadas. Nós demos à essas Olimpíadas os recursos orçamentários e o financiamento necessário para que ela ocorresse. Nós estamos comprometidos com ela em qualquer circunstância e asseguro a vocês que serão os melhores Jogos Olímpicos da história”.
Posted: 23 Apr 2016 04:00 AM PDT
Agenda presidencialNesta sábado (23), a presidenta Dilma Rousseff decola de Nova York, às 12h, onde participou da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Dilma chega em Brasília às 23h25.
*Agenda sujeita a alterações ao longo do dia. Para atualizações, acesse o Portal Planalto.
Posted: 22 Apr 2016 06:51 PM PDT
Viagens internacionaisA presidenta Dilma Rousseff se disse intrigada, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (22), em relação ao medo de seus opositores quando ela afirma que há um golpe em curso no Brasil, por conta do processo de impeachment. “Essa precipitação mostra o quanto temem serem tachados de golpistas. Sabe por que temem? Porque são”. Dilma explicou, mais uma vez, que o impeachment sem crime de responsabilidade, como explicita a Constituição, é golpe e uma maneira “travestida” de fazer uma eleição presidencial indireta, sem a participação do povo.
“[Eu] não acuso ninguém de golpismo por propor eleição direta, [isso] é outra discussão. O que não é admitido é um processo de impeachment que, na verdade, é uma eleição indireta, travestida de processo de impeachment”, afirmou.
A declaração foi feita algumas horas após a presidenta discursar na cerimônia de assinatura do Acordo Paris, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Ela comentou as críticas que recebeu por mencionar a crise política em sua fala. “[Disseram] que fui a ONU para falar mal do Brasil, eu fui para falar a verdade”, rebateu. “Acho que tem que ser me dado o direito de defender meu mandato”.
Na opinião da presidenta, falar que o processo de impeachment contra ela no Congresso Nacional não é golpe é “tapar o sol com a peneira”.
“Eu me julgo uma vítima, uma injustiçada. Eu estou sendo injustiçada e sou a presidenta. Isso é muito grave. Se há injustiça contra um presidente da República, se eu me sinto vítima de um processo ilegal, golpista e conspirador, o que dizer da população do Brasil quando seus direitos forem afetados?”.
Dilma reafirmou ainda que não responde por nenhuma acusação de corrupção e comparou sua trajetória com a dos oposicionistas que podem assumir o comando do País.
“É um processo absolutamente infundado. Pergunto a vocês: quem assumirá os destinos do País? Pessoas legítimas? Pessoas que têm na sua trajetória – eu não quero julgar ninguém antes, mas estou dizendo um fato – têm acusação de lavagem de dinheiro, conta no exterior, processo de corrupção? Eu quero dizer o seguinte: não tem contra mim nenhuma acusação de corrupção.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário