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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Noticias diretamente de Brasilia-DF

Posted: 20 Apr 2016 03:28 PM PDT
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, encontrou com a presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (20), no Palácio do Planalto, e declarou apoio a ela diante do processo de impeachment em curso no Congresso Nacional. Coutinho afirmou que a sessão da Câmara dos Deputados que autorizou a continuidade do processo teve “cenas grotescas” e foi um “ataque profundo à democracia”, e que tirar a presidenta sem nenhuma denúncia contra ela não resolve os problemas do País.
“Diferentemente da presidenta, que não tem denúncia nenhuma contra ela, muitos dos parlamentares que estavam dentro do Congresso eram denunciados, votando em nome da família, em nome de Deus, em nome disso e daquilo para tentar se justificar perante uma suposta catarse coletiva que gostaria de mudar a presidente como se isso resolvesse automaticamente os problemas. Não resolve”.
Para o governador, os políticos por trás do impeachment não possuem afeição pela democracia e buscam construir um “pacto sem o povo”.
“Não há mais espaço para isso no Brasil [pacto sem o povo]. O nosso bem maior acima de qualquer coisa é a democracia, são as regras limpas, determinadas e definidas para o jogo democrático. Quando essas regras são abaladas, se abala tudo”.
O governador disse ainda que os parlamentares pró-impeachment se apropriaram de um discurso importante do povo brasileiro que não cabe a eles: o combate à corrupção. Na opinião de Coutinho, o histórico de grande parte dos deputados depõe contra isso. “E lhes digo uma coisa, se o Senado aceita o processo de impeachment, no outro dia é que perde força totalmente essa questão do combate à corrupção”.
Coutinho afirma que, assim como a maioria dos governadores, não quer passar por mais turbulências políticas. Por isso, é preciso que o Senado analise a continuidade do processo com o maior cuidado possível.
“Usurpar um poder é algo inaceitável. Isso só pode ser feito quando alguém, algum governante, dá demonstrações claras que faltou com decoro ou, cometeu crime de responsabilidade. Não é o caso da atual presidenta, e é preciso que a nação tenha uma consciência muito grande disso para que o Brasil não possa dar um passo no qual ele não vá mais se recuperar, porque estará inscrito na história como um grande golpe”.
O governador acredita que, depois da votação de domingo (17), a sociedade retomou o olhar crítico sobre as ações do Congresso Nacional, se posicionando cada vez mais contra o golpe.
“O Brasil já passou da época de ser uma republiqueta onde as elites acham que podem manipular a consciência crítica da população a qualquer momento. Podem até manipular por algum momento, como fizeram, mas não em todos os momentos”.
Posted: 20 Apr 2016 04:00 AM PDT
Agenda presidencialNesta quarta-feira (20), no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff se reúne às 11h com o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho.
À tarde, a partir das 16h, Dilma tem compromisso com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva.
*Agenda sujeita a alterações ao longo do dia. Para atualizações, acesse o Portal Planalto.

Posted: 19 Apr 2016 05:29 PM PDT
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Dilma recebeu cumprimentos de mulheres durante o “Abraçaço da democracia”, em frente ao Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff recebeu um grupo de mulheres no Palácio do Planalto na noite desta terça-feira (19). O movimento, denominado “abraçaço da democracia”, foi organizado pelas redes sociais e mobilizou centenas de pessoas em frente à sede do governo.
Durante o encontro, Dilma agradeceu a iniciativa e disse que considerou o “abraçaço” uma “transmissão de força e energia das mulheres deste País”. Afirmou também que hoje as pessoas têm uma posição firme e compartilhada em defesa da democracia.
A presidenta disse que identifica, em várias situações, preconceito conta si pelo fato de ser mulher, mas defendeu a importância e a força das mulheres de todo o País. “Acho que tem uma parte significativa disso. Tem um certo tratamento, que é uma tentativa de desvalorizar, de diminuir, de colocar como sendo a mulher uma pessoa que não tem força para resistir à pressão, a mulher como um ser frágil. Isso é um absurdo e eu me rebelo contra isso”, afirmou.
Dilma voltou a criticar as tentativas de interromper o seu mandato por meio de um processo de impedimento sem embasamento legal. “Quem pretende me substituir não tem esses 54 milhões de votos e estão tentando fazer uma eleição indireta travestida de impeachment”, disse.
Ao final do encontro, a presidenta foi até a área externa do Palácio do Planalto, onde cumprimentou o público que prestigiou a mobilização.
Posted: 19 Apr 2016 05:28 PM PDT
Um grupo de mulheres de Brasília, pouco depois da votação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, no último domingo (17), decidiu que elas precisavam fazer alguma coisa para apoiar a presidenta Dilma Rousseff. Nasceu, então, a ideia do “abraçaço da democracia”. Hoje (19), elas lotaram a frente do Palácio do Planalto para demonstrar repúdio ao movimento pela deposição de Dilma e mostrar à presidenta que ela não está sozinha.
A gente decidiu se organizar para vir aqui trazer apoio, trazer um afago e dizer para ela que ela não está sozinha, que nós estamos junto com ela, que nós vamos continuar lutando pela democracia. Nós vamos continuar sempre ao lado dela defendendo o mandato, porque ela foi legitimamente eleita e não é possível que o Congresso consiga derrubar uma presidenta eleita pelo povo”, afirmou a estudante de direito Leila Moraes.
A presidenta se encontrou com um grupo de representantes do movimento e recebeu manifestos de apoio a seu mandato. “Nós trouxemos um manifesto de apoio a ela, combatendo todo esse machismo, a misoginia que tem acontecido. A gente veio trazer para ela essa certeza de que ela não está sozinha, de que nós votamos e nós continuaremos apoiando e ela vai ter sempre nós, mulheres, guerreiras, ao lado dela, porque ela representa muito para a gente e ela lutou muito por todos nós. Então chegou o nosso momento de também lutar por ela”, assegurou a estudante.
Leila destacou que um dos momentos mais emocionantes da noite foi quando a presidenta desceu a rampa do Palácio do Planalto para cumprimentar o público que estava na área externa para lhe prestar apoio. “Quando a gente percebeu que ela ia, de fato, descer a rampa, foi muito emocionante, tanto para nós que estávamos aqui com ela quanto para as outras mulheres que estavam lá. Foi muito bonito, muito simbólico, e eu vejo como um gesto de gratidão por parte da presidenta, pelo movimento que nós estamos fazendo. É como se fosse um sopro e nos dá muito mais fôlego e muito mais vontade de continuar defendendo a nossa democracia, defendendo o nosso país e o mandato da nossa presidenta”, afirmou.
Danielle Cardoso, uma das idealizadoras do ato, trouxe o filho Bernardo, de apenas quatro meses, para participar do “abraçaço” e expressar o que, segundo ela, mulheres de todo o País estão sentindo. “Esse movimento surgiu desse nosso desejo de dar voz ao que muitas outras mulheres desse Brasil também estão sentindo”, disse.
Danielle disse ter se sentido gratificada ao perceber o impacto do ato na presidenta Dilma Rousseff. “A gente sentiu sim, que esse movimento mesmo tendo sido criado tão rápido, ele levantou o astral dela. Ela sentiu a energia, tanto de nós que criamos o grupo, mas principalmente de tantas mulheres e homens também, que estavam lá fora trazendo voz a esse movimento. Eu acredito que cada um deve fazer um pouquinho diariamente e deve lutar por direitos e por democracia”, finalizou.

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