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sábado, 27 de setembro de 2014

A eterna sabedoria - Por Josivam Alves

A eterna sabedoria

Por Josivam Alves

Hoje, mais do que ontem, a população de Catolé do Rocha sabe da necessidade que cada um de nós tem de fazer atividade física. Tanto é que, mesmo com a já instalação do Parque de Diversões para as festas de setembro, todas as tardes, a Praça do Povo fica repleta de gente a fazer caminhada.

São catoleenses de todas as idades. Lá, encontramos idosos, adultos, jovens, meninos. São pessoas de todos os sexos, de todas as cores, de todas as condições sociais. Em outros locais também não é diferente. O número de caminhantes também aumentou na Praça Prefeito José Sérgio Maia, na PB 325 e na estrada para a UEPB, no sítio Cajueiro.

Além disso, nos últimos anos, mais academias foram instaladas em Catolé do Rocha. E todas estão lotadas. Seus profissionais não se limitam ao uso dos equipamentos tradicionais. Eles também trabalham com dança e outras inovações.

É bom lembrar que a atividade física nesses locais, não só beneficia a saúde de quem a pratica, mas contribui com a beleza do corpo, proporciona bem-estar e oferece oportunidade de contato com outras pessoas.

O reconhecimento da necessidade da atividade física remonta aos idos da Idade Antiga. Sócrates e Platão, notáveis filósofos gregos, que viveram entre os séculos IV e V antes de Cristo, davam grande importância aos exercícios físicos.

Sócrates pregava que a “educação tem por fim evitar o erro e descobrir a verdade”. Apesar de ser um dos mais famosos filósofos gregos, nada escreveu. Suas ideias foram divulgadas por Platão, seu discípulo.

Para Sócrates, “não é o corpo, por mais bem constituído que seja, o que por sua virtude faz virtuosa a alma; ao contrário, é a alma, quando boa, que dá ao corpo, por suas virtudes, toda a perfeição de que ele é capaz”.

O grande sábio acreditava que, depois da música, é pela ginástica que se deve educar os jovens. Na música, a simplicidade torna a alma sábia; na ginástica, dá saúde ao corpo.

Platão, mestre de Aristóteles e um dos maiores educadores da humanidade, não pensava diferente. Segundo ele, “todo ser vivo tem necessidade de saltar e brincar, sendo portador de um ritmo que produz a dança e o canto”.

E mais: “o corpo humano, que encerra nossa alma, é um templo em que se aloja uma centelha da divindade. Deve-se embelezar esse templo por meio da ginástica e dos esportes, para que Deus se encontre bem nele. Assim, ao habitá-lo, a vida transcorrerá harmoniosamente”.

Passados muitos séculos, verificamos hoje que tais pensamentos são verdades indiscutíveis e que não se desgastaram através dos tempos, pelo contrário, já que, atualmente, em plena contemporaneidade, o ser humano cultua o próprio corpo e dedica-se à prática desportiva cada vez mais intensamente.

Os mestres gregos ainda vivem.


Catolé do Rocha, 4 de agosto de 2014

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