A eterna sabedoria
Por Josivam
Alves
Hoje, mais do que ontem, a população de Catolé do Rocha sabe
da necessidade que cada um de nós tem de fazer atividade física. Tanto é que,
mesmo com a já instalação do Parque de Diversões para as festas de setembro,
todas as tardes, a Praça do Povo fica repleta de gente a fazer caminhada.
São catoleenses de todas as idades. Lá, encontramos idosos,
adultos, jovens, meninos. São pessoas de todos os sexos, de todas as cores, de
todas as condições sociais. Em outros locais também não é diferente. O número
de caminhantes também aumentou na Praça Prefeito José Sérgio Maia, na PB 325 e
na estrada para a UEPB, no sítio Cajueiro.
Além disso, nos últimos anos, mais academias foram instaladas
em Catolé do Rocha. E todas estão lotadas. Seus profissionais não se limitam ao
uso dos equipamentos tradicionais. Eles também trabalham com dança e outras
inovações.
É bom lembrar que a atividade física nesses locais, não só
beneficia a saúde de quem a pratica, mas contribui com a beleza do corpo, proporciona
bem-estar e oferece oportunidade de contato com outras pessoas.
O reconhecimento da necessidade da atividade física remonta
aos idos da Idade Antiga. Sócrates e Platão, notáveis filósofos gregos, que
viveram entre os séculos IV e V antes de Cristo, davam grande importância aos
exercícios físicos.
Sócrates pregava que a “educação tem por fim evitar o erro e
descobrir a verdade”. Apesar de ser um dos mais famosos filósofos gregos, nada
escreveu. Suas ideias foram divulgadas por Platão, seu discípulo.
Para Sócrates, “não é o corpo, por mais bem constituído que
seja, o que por sua virtude faz virtuosa a alma; ao contrário, é a alma, quando
boa, que dá ao corpo, por suas virtudes, toda a perfeição de que ele é capaz”.
O grande sábio acreditava que, depois da música, é pela
ginástica que se deve educar os jovens. Na música, a simplicidade torna a alma
sábia; na ginástica, dá saúde ao corpo.
Platão, mestre de Aristóteles e um dos maiores educadores da
humanidade, não pensava diferente. Segundo ele, “todo ser vivo tem necessidade
de saltar e brincar, sendo portador de um ritmo que produz a dança e o canto”.
E mais: “o corpo humano, que encerra nossa alma, é um templo
em que se aloja uma centelha da divindade. Deve-se embelezar esse templo por
meio da ginástica e dos esportes, para que Deus se encontre bem nele. Assim, ao
habitá-lo, a vida transcorrerá harmoniosamente”.
Passados muitos séculos, verificamos hoje que tais
pensamentos são verdades indiscutíveis e que não se desgastaram através dos
tempos, pelo contrário, já que, atualmente, em plena contemporaneidade, o ser
humano cultua o próprio corpo e dedica-se à prática desportiva cada vez mais
intensamente.
Os mestres gregos ainda vivem.
Catolé do Rocha, 4 de agosto de 2014
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